A Agência Nacional de Transporte Terrestres – ANTT publicou novas
regras para venda de bilhetes de passagens de ônibus interestaduais e
internacionais, ampliando os direitos dos usuários. Sendo assim, o
Portal reuniu as regras em vigor desde 04/03/2014 para viagens acima de
75 quilômetros. Se você vai viajar no feriado da Páscoa, fique atendo as
novas normas.
Na hora da compra:
O bilhete deve ter as seguintes informações: identificação da empresa
(nome, endereço, CNPJ) e telefone do Serviço de Atendimento ao
Consumidor; data e horário de emissão; identificação do passageiro (nome
e CPF, se possuir); valor da passagem, tributos, pedágios e taxa de
embarque, se houver; horário de partida e chegada; todas as paradas;
forma de pagamento; data e horário da viagem, número da poltrona e
identificação do bilhete (número, série…). Além disso, o verso do
bilhete deve ter impressos os direitos dos passageiros.
Na hora do embarque:
• Crianças acompanhadas devem ter um documento pessoal, Certidão de Nascimento e/ou Identidade. Caso o menor viaje sozinho o mesmo precisa de uma autorização do Juizado de menores. Bagagem:
• Cada passageiro poderá levar até 30 kg no bagageiro e 5 quilos de volume no porta embrulho.
• Não pode embarcar com produtos considerados perigosos, como facas, explosivos, químicos, etc.
• Crianças acompanhadas devem ter um documento pessoal, Certidão de Nascimento e/ou Identidade. Caso o menor viaje sozinho o mesmo precisa de uma autorização do Juizado de menores. Bagagem:
• Cada passageiro poderá levar até 30 kg no bagageiro e 5 quilos de volume no porta embrulho.
• Não pode embarcar com produtos considerados perigosos, como facas, explosivos, químicos, etc.
Perda do bilhete e impossibilidade de viajar por parte do passageiro
Em caso de perda, furto ou roubo do
bilhete, o passageiro terá o direito à emissão da à 2ª via, apresentando
o CPF ou outro documento de identificação no guichê.
As passagens são válidas por um ano, e, em caso de desistência , o
passageiro pode remarcar uma nova data. Porém, a partir de 3 horas antes
do horário da a vigem até a validade do bilhete, a empresa poderá
cobrar multa de até 20% do valor da tarifa.
Se o usuário desistir da viagem, ele poderá solicitar a devolução do
valor pago, manifestando-se com antecedência mínima de três horas em
relação ao horário de partida constante no bilhete. A companhia poderá
reter 5% do valor do bilhete e terá um prazo de até 30 dias para o
ressarcimento.
O passageiro que desistir da viagem também poderá transferir o
bilhete para outra pessoa. Essa transferência deverá ser feita no guiche
da transportadora, na presença do passageiro cedente, munido de
documento e do bilhete que deseja transferir.
Passageiros com dificuldade de mobilidade, idosos e crianças:
Crianças, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção devem ter
prioridade, tendo todo auxílio necessário na hora do embarque e
desembarque. Idosos com idade mínima de 60 anos, com renda igual ou
inferior a dois salários mínimos, têm direito à gratuidade em dois
assentos. Caso as duas poltronas estejam ocupadas por outros
beneficiários, a empresa deverá oferecer um desconto minimo de 50% do
valor da passagem para os demais assentos do veículo. Além do idoso, os
portadores de necessidades especiais, comprovadamente carentes, também
tem o direito, no serviço convencional, bem como crianças até 6 anos de
idade, desde que não ocupem nenhuma poltrona.
Interrupção da viagem e/ou atraso
Em caso de atraso na partida por culpa da empresa, por período
superior a uma hora, o passageiro poderá optar por continuar a viagem em
outra empresa que ofereça serviços equivalentes para o mesmo destino,
às custas da transportadora, ou a receber de imediato o valor do bilhete
de passagem.
A empresa, tal como as companhias aéreas, são obrigadas em
determinada situações oferecer aos passageiros, alimentação, e,
dependendo do caso, hospedagem, de acordo com as novas regras da
Resolução nº 4.282. A interrupção ou retardamento da viagem por mais de
três horas, por algum motivo imputado à transportadora, bem como nos
casos de venda de mais de um bilhete de passagem para a mesma poltrona, o
passageiro tem direito a receber alimentação, até que o problema seja
resolvido. Quando não for possível a continuidade da viagem no mesmo
dia, a empresa terá que providenciar acomodação para o passageiro.
Em caso de acidentes, o usuário deve receber da transportadora
imediata e adequada assistência. Nesse caso, a vítima também tem o
direito ao DPVAT – Danos Pessoais causados por Veículo Automotores de
Via Terrestre – que é um seguro obrigatório para todo veículo registrado
no país. Assim, qualquer pessoa que sofrer um acidente, seja um
atropelamento, uma batida de ônibus ou de carro particular, tem direito a
ser indenizado no caso de morte ou de consequência que gere despesas
médicas. Para fazer a solicitação o acidentado e/ou responsável legal
pela pessoa têm que procurar um posto DPVAT ou Correios credenciados
mais próximos para dar entrada ao processo. O prazo máximo para dar
entrada é de até 3 anos a partir da data do acidente.
O viajante tem o direito de receber serviços adequados, como ser
transportado com pontualidade, segurança e higiene e conforto do início
ao fim da viagem. Caso tenha algum problema na viagem, ou o ônibus
esteja em más condições para viajar entre em contato com a ANTT e faça
sua denúncia. Ouvidoria: 0800 61 0300 site: http://www.antt.gov.br.
Fonte: ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres
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