2014 foi período pouco favorável para o brasileiro regularizar suas pendências financeiras, segundo análise do SPC
O
volume de quitação de dívidas atrasadas apresentou queda de 1,87% no
acumulado dos últimos 12 meses até dezembro de 2014 frente a igual
período de 2013, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
No mês de dezembro, comparado ao mesmo mês de 2013, a queda foi de 3,51%, o que representa a quarta variação negativa mais acentuada desde o início de 2013.
Na comparação mensal, ou seja, em relação a novembro do ano passado sem ajuste sazonal, o número de pessoas que limparam o nome apresentou uma alta de 3,04%, influenciada, principalmente, pelas campanhas de recuperação de crédito e também pela injeção de capital extra na economia por meio do 13º salário, abono de Natal e da abertura de vagas temporárias na economia.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o resultado fraco de 2014 frente o ano de 2013 reflete a falta de dinamismo da atividade econômica observada ao longo do ano, com a piora na confiança do consumidor e dos empresários, aliada a níveis elevados de inflação e de taxas de juros.
"Com a economia crescendo a taxas muito próximas a zero, o mercado de trabalho sentiu os efeitos negativos sobre a renda das famílias e a confiança do consumidor. Por causa dos altos níveis de inflação e de juros, o pagamento das contas ficou comprometido, assim como a recuperação das pendências em atraso", explica a economista-chefe do SPC Brasil.
No mês de dezembro, comparado ao mesmo mês de 2013, a queda foi de 3,51%, o que representa a quarta variação negativa mais acentuada desde o início de 2013.
Na comparação mensal, ou seja, em relação a novembro do ano passado sem ajuste sazonal, o número de pessoas que limparam o nome apresentou uma alta de 3,04%, influenciada, principalmente, pelas campanhas de recuperação de crédito e também pela injeção de capital extra na economia por meio do 13º salário, abono de Natal e da abertura de vagas temporárias na economia.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o resultado fraco de 2014 frente o ano de 2013 reflete a falta de dinamismo da atividade econômica observada ao longo do ano, com a piora na confiança do consumidor e dos empresários, aliada a níveis elevados de inflação e de taxas de juros.
"Com a economia crescendo a taxas muito próximas a zero, o mercado de trabalho sentiu os efeitos negativos sobre a renda das famílias e a confiança do consumidor. Por causa dos altos níveis de inflação e de juros, o pagamento das contas ficou comprometido, assim como a recuperação das pendências em atraso", explica a economista-chefe do SPC Brasil.
Fonte: IG
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