De acordo com balanço divulgado
pela Fenabrave, o número total de automóveis vendidos no país em 2014
caiu 6,76% ante 2013, com 5.161.116 unidades comercializadas contra
5.535.398 no período anterior.
Em dezembro de 2014, as vendas cresceram 21,29%, com a
comercialização de 516.437 unidades ante 425.798 em novembro. Na
comparação com dezembro do ano anterior, quando o comércio desses
veículos chegou a 515.890 unidades, houve alta de 0,11%.
Quando
analisadas somente as categorias de automóveis e comerciais leves, o
setor registrou aumento de 26,35% no total das vendas em dezembro, ante
novembro de 2014. Na comparação com dezembro do ano anterior, houve
crescimento de 5,25% e, em todo o ano de 2014, queda de 6,91%.
Segundo
o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, os resultados de
2014 se devem ao fato de que o ano foi atípico. “Foi ano de Copa do
Mundo e eleições.Também tivemos dificuldades econômicas, com o Produto
Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país)
estagnado. Automóvel precisa de PIB para alavancar. A isenção de
tributos nos ajudou durante um determinado momento”, disse ele.
Assumpção
ressaltou que as preocupações para este ano são os juros altos e a
volta da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “Um
ponto positivo para o setor em 2015 é já ter conhecimento de mercado e
regras que vigorarão. Em 2014, perdemos quase 60 dias em virtude da
espera de anúncios do governo. Este ano, o cenário não é o pior.”
Sobre
possíveis demissões no setor e o alcance desses ajustes nas
concessionárias, ele disse não acreditar que haja picos de demissão nas
distribuidoras. “Somos mais de 8 mil pontos de venda no Brasil.
Naturalmente, temos que adequar nossas atividades. Se a concessionária
tem um patamar de resultado que não pode dar sustentação às suas
atividades, a concessionária terá que fazer adaptações”. Segundo ele,
não há nenhuma negociação quanto a isso, e as demissões dependerão de
cada grupo ou loja.
Agência Brasil
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