O Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação
Comercial de São Paulo referente a maio mostra que a confiança do
consumidor brasileiro segue em patamares baixos, nunca antes
registrados. O INC marcou 106 pontos em maio contra 104 em abril - o
resultado está dentro da margem de erro, que é de três pontos. Em maio
do ano passado, o INC marcou 137 pontos e, em maio de 2013, foram 153
pontos.
O resultado de 104 pontos em abril de 2015 foi um recorde histórico - o pior resultado desde que a pesquisa começou, em abril de 2005. Até então o recorde de baixa tinha sido de 111 pontos, em agosto de 2005.
"O Índice Nacional da Confiança de maio nos mostra um cenário bastante preocupante para o varejo. E mesmo com o atual quadro econômico desfavorável, o Banco Central tornou a subir a Selic e não sinalizou intenção de finalizar o ciclo de alta dos juros", critica Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).
Classes sociais
No INC de maio, a classe DE passou a ser a mais otimista - até então essa posição era ocupada pela classe C. Na classe DE, a confiança foi de 116 pontos em maio contra 107 em abril, possivelmente pela continuidade de programas sociais, que não serão afetados pelos cortes, segundo o governo. A confiança da classe C ficou estável em 108 pontos em maio (um a menos que abril).
"Com essa subida na confiança, a classe DE pode estar mais propensa a comprar. Portanto, o comércio pode atrair esse consumidor, oferecendo um mix de produtos básicos com os menores preços possíveis", diz Burti.
Na contramão, a confiança da classe AB permaneceu no campo pessimista (abaixo de 100 pontos), atingindo novo recorde de baixa, com 84 pontos em maio sobre 86 em abril. "A confiança na classe AB segue num forte pessimismo, o que pode fazer com que produtos de maior valor fiquem encalhados nas lojas", diz.
Emprego, futuro e compras
O INC aponta que, em maio, o consumidor brasileiro estava mais inseguro com relação a emprego, a investimento no futuro e a compra de produtos de médio e grande valores.
De acordo com a pesquisa, 41% dos entrevistados estavam inseguros quanto a emprego e apenas 26% estavam seguros. Em abril, esse placar era de 36% e 28%, respectivamente.
Quanto a investimento no futuro, 47% estavam menos confiantes para economizar para aposentadoria ou estudo dos filhos, por exemplo. E os mais confiantes somaram 26%. No mês anterior as parcelas foram de 40% e 28%.
Já 59% dos consumidores estavam menos à vontade para comprar itens de maior valor (carro, casa) e 17% estavam mais à vontade. Em abril eram 53% e 20%, respectivamente.
A propensão para compra de menor valor também não é animadora. Os brasileiros que não estavam à vontade para adquirir eletrodomésticos somaram 51% em maio e os que estavam à vontade eram 25%. No mês anterior o placar foi de 42% contra 27%.
Regiões
A confiança do consumidor do Sudeste permaneceu na zona do pessimismo (abaixo de 100 pontos), com INC de 97 pontos em maio - dois a mais em relação a abril.
No Sul, a confiança foi de 107 pontos em maio - sete a mais do que no mês anterior. A alta pode ser explicada pela volta à normalidade no clima - nos meses anteriores, eventos climáticos extremos levaram à queda da confiança.
Com a garantia de continuidade dos programas sociais por parte do governo, o Nordeste foi a região mais otimista, com 115 pontos em maio - um a mais que abril. Já no Norte/Centro-Oeste, o INC marcou 111 pontos em maio contra 114 em abril.
O resultado de 104 pontos em abril de 2015 foi um recorde histórico - o pior resultado desde que a pesquisa começou, em abril de 2005. Até então o recorde de baixa tinha sido de 111 pontos, em agosto de 2005.
"O Índice Nacional da Confiança de maio nos mostra um cenário bastante preocupante para o varejo. E mesmo com o atual quadro econômico desfavorável, o Banco Central tornou a subir a Selic e não sinalizou intenção de finalizar o ciclo de alta dos juros", critica Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).
Classes sociais
No INC de maio, a classe DE passou a ser a mais otimista - até então essa posição era ocupada pela classe C. Na classe DE, a confiança foi de 116 pontos em maio contra 107 em abril, possivelmente pela continuidade de programas sociais, que não serão afetados pelos cortes, segundo o governo. A confiança da classe C ficou estável em 108 pontos em maio (um a menos que abril).
"Com essa subida na confiança, a classe DE pode estar mais propensa a comprar. Portanto, o comércio pode atrair esse consumidor, oferecendo um mix de produtos básicos com os menores preços possíveis", diz Burti.
Na contramão, a confiança da classe AB permaneceu no campo pessimista (abaixo de 100 pontos), atingindo novo recorde de baixa, com 84 pontos em maio sobre 86 em abril. "A confiança na classe AB segue num forte pessimismo, o que pode fazer com que produtos de maior valor fiquem encalhados nas lojas", diz.
Emprego, futuro e compras
O INC aponta que, em maio, o consumidor brasileiro estava mais inseguro com relação a emprego, a investimento no futuro e a compra de produtos de médio e grande valores.
De acordo com a pesquisa, 41% dos entrevistados estavam inseguros quanto a emprego e apenas 26% estavam seguros. Em abril, esse placar era de 36% e 28%, respectivamente.
Quanto a investimento no futuro, 47% estavam menos confiantes para economizar para aposentadoria ou estudo dos filhos, por exemplo. E os mais confiantes somaram 26%. No mês anterior as parcelas foram de 40% e 28%.
Já 59% dos consumidores estavam menos à vontade para comprar itens de maior valor (carro, casa) e 17% estavam mais à vontade. Em abril eram 53% e 20%, respectivamente.
A propensão para compra de menor valor também não é animadora. Os brasileiros que não estavam à vontade para adquirir eletrodomésticos somaram 51% em maio e os que estavam à vontade eram 25%. No mês anterior o placar foi de 42% contra 27%.
Regiões
A confiança do consumidor do Sudeste permaneceu na zona do pessimismo (abaixo de 100 pontos), com INC de 97 pontos em maio - dois a mais em relação a abril.
No Sul, a confiança foi de 107 pontos em maio - sete a mais do que no mês anterior. A alta pode ser explicada pela volta à normalidade no clima - nos meses anteriores, eventos climáticos extremos levaram à queda da confiança.
Com a garantia de continuidade dos programas sociais por parte do governo, o Nordeste foi a região mais otimista, com 115 pontos em maio - um a mais que abril. Já no Norte/Centro-Oeste, o INC marcou 111 pontos em maio contra 114 em abril.
Fonte: G1
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