O resfriado e a gripe são os principais problemas enfrentados
pelas pessoas que têm que se afastar das atividades habituais por
motivos saúde, divulgou hoje (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional de Saúde, com base em dados de
2013. Juntas, as doenças respondem por 17,8% dos afastamentos.
Os jovens, até os 17 anos, são os que mais disseram ter se afastado
por causa de resfriado ou gripe. Entre elas, o percentual sobe para
39,8%, enquanto entre quem tem 60 anos ou mais, cai para 6,9%.
A
segunda causa mais frequente identificada foram as dores nas costas,
problemas no pescoço ou na nuca, com 10,5% dos relatos. A faixa etária
mais afetada são pessoas entre os 40 e 59 anos, em que o percentual de
afastamentos é 16,5%.
Outro motivo apontado na pesquisa geral foram as dores nas mãos ou
nos braços, artrite ou reumatismo e o Distúrbio Osteomuscular
Relacionado ao Trabalho (Dort), com 5,5%, empatando com a lesão
provocada por acidente, agressão ou violência.
A pesquisa mostra
que problemas no coração ou pressão alta foram responsáveis por 5% dos
afastamentos; dor de cabeça ou enxaqueca, por 4,7%, e agrupados,
diabetes, acidente vascular cerebral (AVC) ou câncer afastaram 4,1% dos
que deixaram as atividades habituais, mesmo percentual dos problemas de
saúde mental.
Os problemas respiratórios como asma, bronquite e
pneumonia também são responsáveis por 4,1% dos afastamentos, segundo a
pesquisa.
Problemas decorrentes da menstruação ou gravidez e partos responderam
por 1,6% dos afastamentos e os casos odontológicos, por 1,2%.
Segundo
a pesquisa, 7% dos brasileiros foram afastados de suas atividades
habituais nas duas semanas anteriores ao questionário, percentual que
sobe para 8% no caso das mulheres e é de 5,9% entre os homens. Em
números absolutos, o total de afastados soma 14,1 milhões de pessoas.
Entre
as pessoas com mais de 60 anos, 11,5% tiveram que se afastar,
percentual maior que as demais faixas etárias. Já entre quem não tem
instrução ou não concluiu o nível fundamental, o percentual é 8,3%,
superando os demais níveis de escolaridade, que praticamente empatam em
torno de 6%.
Os afastamentos são mais comuns no Sul do país, com 8,4%, e no Nordeste, com 7,8%. O Norte tem o menor percentual, com 5,8%.
Fonte: Agência Brasil
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