O
Ministério da Saúde informa que a vacina tríplice viral, que protege
contra sarampo, rubéola e caxumba, é altamente eficaz. Estudos clínicos
detectaram anticorpos contra caxumba em 96,1% das pessoas vacinadas; em
98% contra sarampo; e em 99,3% contra rubéola.
Para
garantir a proteção, são necessárias duas doses, conforme recomendação
da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Calendário Nacional de
Vacinação, do Ministério da Saúde, agenda as doses aos 12 meses, com a
tríplice, e aos 15 meses, com a tetraviral, que também imuniza contra
varicela. A vacina também está disponível para pessoas até 49 anos, a
depender da situação vacinal. .
Embora
a cobertura vacinal do Brasil seja alta, em média de 95%, ela não é
igual em todas as localidades. Por isso, é importante os gestores locais
analisarem a cobertura vacinal para identificar quais são regiões dos
municípios que precisam de reforço da vacinação.
Na
última segunda-feira (13/7), o Ministério da Saúde participou de
reunião com o grupo técnico assessor de imunização do estado do Rio de
Janeiro e com sociedades científicas. Na reunião foi reforçada a
estratégia de bloqueio à caxumba nas escolas, onde ocorreram casos da
doença, vacinando as pessoas consideradas suscetíveis – ou seja, alunos
de quaisquer faixas etárias e profissionais das escolas que não tenham
recebido duas doses da vacina.
Paralelamente,
o atual calendário básico de vacinação está mantido, com as duas doses
de imunização contra a caxumba, aos 12 meses e aos 15 meses de vida da
criança.
As
secretarias municipal e estadual de Saúde do Rio de Janeiro já estão
realizando o rastreamento dos pontos onde há casos da doença e vacinando
as pessoas suscetíveis.
O
Ministério da Saúde colocou à disposição das autoridades de Saúde do
Rio de Janeiro uma equipe do Programa de Treinamento em Epidemiologia
Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (Episus) para apoiar a
investigação de casos de caxumba.
É
importante destacar que a caxumba é considerada uma doença de evolução
benigna e a maioria das pessoas está protegida contra a doença depois de
receber duas doses da vacina. Vale ressaltar que já ocorreram surtos em
outros estados e em outros países. A mesma conduta, adotada pelo
Ministério da Saúde e autoridades locais, foi seguida nestes casos.
Fonte: Agência Fiocruz
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