A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz em outubro
será verde, sem custo para os consumidores de energia elétrica. Este é o
sétimo mês seguido que a bandeira é verde, que significa que não haverá
nenhum valor adicional a ser pago.
Segundo a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os principais fatores que
contribuíram para a manutenção da bandeira verde são a evolução positiva
do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das
hidrelétricas, o aumento de energia disponível com redução de demanda e a
adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.
O
sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015, como
forma de recompor os gastos extras das distribuidoras de energia com a
compra de energia de usinas termelétricas. A cor da bandeira que é
impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da
energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade.
Cores
Desde
o início da vigência do sistema, até fevereiro de 2016, a bandeira se
manteve vermelha, primeiramente com cobrança de R$ 4,50 a cada 100
quilowatts-hora (kWh) consumidos e, posteriormente, com a bandeira
vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh.
Em março deste ano, a bandeira passou para amarela (com taxa de R$ 1,50 a
cada 100 kWh) e, desde abril deste ano, ela é verde.
Segundo
a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas
uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de
energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras.
A
agência considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente
e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de
forma mais consciente.
Fonte: Idec
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