A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e
externo do Brasil – aumentou em maio. O estoque da dívida subiu 0,26%,
passando de R$ 3,244 trilhões, em abril, para R$ 3,253 trilhões, em
maio, informou hoje (26) a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério
da Fazenda.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi),
que é a parte da dívida pública que pode ser paga em reais, teve seu
estoque ampliado em 0,22%, ao passar de R$ 3,123 trilhões para R$ 3,130
trilhões, devido aos gastos com juros, no valor de R$ 25,67 bilhões,
compensados pelo resgate líquido, no valor de R$ 18,74 bilhões.
Com
relação ao estoque da Dívida Pública Federal Externa, captada do
mercado internacional, houve aumento de 1,31% sobre o saldo apurado em
abril, encerrando maio em R$ 122,87 bilhões (US$ 37,88 bilhões). "A
variação ocorreu principalmente devido à desvalorização do real frente
às principais moedas que compõem o estoque da dívida externa", diz
relatório do Tesouro.
A variação do endividamento do Tesouro pode
ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet
(Tesouro Direto) ou pela emissão direta. A variação pode ocorrer também
pela assinatura de contratos de empréstimo. Neste caso, o Tesouro toma
empréstimo de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a
financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do
endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
De
acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública poderá
fechar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.
Fonte: Agência Brasil
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