O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getulio
Vargas (FGV) recuou 1,9 ponto em junho, na comparação com o mês
anterior, e chegou a 82,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A
FGV acredita que a piora da confiança pode ser reflexo do aumento da
incerteza política depois de 17 de maio.
As percepções dos
consumidores tanto em relação à situação atual quanto em relação ao
futuro apresentaram resultados inferiores aos registrados no mês
anterior. O Índice da Situação Atual, que avalia o presente, teve sua
terceira queda consecutiva (0,4 ponto), ao passar de 70,5 para 70,1
pontos.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos
consumidores brasileiros em relação aos próximos meses e que havia se
recuperado em maio, recuou 2,9 pontos e atingiu 91,7 pontos.
De
acordo com a FGV, a avaliação dos consumidores sobre a situação
financeira de suas famílias foi o componente que mais contribuiu com a
queda do Índice de Confiança do Consumidor, ao recuar 5,6 pontos em
apenas um mês.
“A piora das expectativas sobre a economia, em
razão da instabilidade política, juntamente com a dificuldade de
recuperação do mercado de trabalho, são fatores que parecem contribuir
negativamente na hora dos consumidores pensarem em sua situação
financeira familiar fazendo com que as expectativas sobre as finanças
familiares e o consumo de bens duráveis tenham se apresentado muito
instáveis nos últimos meses”, diz a nota divulgada pela FGV.
Fonte: EBC
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