A Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 0,7% na passagem de
maio para junho deste ano, chegando a 77,1 pontos. Apesar disso, o
indicador teve aumento de 12,3% na comparação com junho de 2016, segundo
dados divulgados hoje (26).
O indicador é calculado com base em
uma escala de zero a 200 pontos, em que a pontuação abaixo de 100 mostra
que o consumidor está insatisfeito.
Na comparação com maio,
quatro dos sete componentes da Intenção de Consumo tiveram queda: a
avaliação das pessoas em relação ao seu emprego atual (-1,2%), à
perspectiva profissional (-2,3%), à renda atual (-1,7%) e às compras a
prazo (-0,9%).
Por outro lado, tiveram aumento as avaliações dos
consumidores em relação ao seu nível de consumo atual (2,8%), a
perspectiva de consumo (0,6%) e ao momento para a compra de bens
duráveis (0,2%).
Em relação a junho do ano passado, houve
crescimento nos sete componentes: emprego atual (7,9%), perspectiva
profissional (3,9%), renda atual (6,5%), compra a prazo (8,7%), consumo
atual (23,2%), perspectiva de consumo (30,8%) e momento para duráveis
(23,2%).
“A gente acredita que o fundo do poço já passou, mas as
famílias estão muito cautelosas, muito moderadas. Elas mantêm um consumo
baixo e sua confiança, por mais que esteja melhor, em relação ao mesmo
período do ano passado, ela continua abaixo dos 100 pontos”, disse o
economista da CNC Bruno Fernandes.
Fonte: Agência Brasil
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