O mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da
economia, este ano, pela terceira vez seguida. A estimativa para a
expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e
serviços produzidos no país, desta vez, caiu de 0,40% para 0,39%.
Para
2018, a projeção para o crescimento do PIB foi reduzida pela quinta vez
consecutiva, de 2,20% para 2,10%. Essas estimativas são do boletim
Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central
sobre os principais indicadores econômicos.
A projeção para a
inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), caiu pela quarta vez seguida, ao passar de 3,64% para 3,48%,
este ano. Para 2018, a estimativa caiu de 4,33% para 4,30% no terceiro
ajuste consecutivo. As projeções permanecem abaixo do centro da meta de
inflação, que é 4,5%.
Para as instituições financeiras, a taxa
Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, a Selic está em
10,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a
atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom
aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera
reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e
estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a
tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e
ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Fonte: Agência Brasil
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