O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços
na porta de saída das fábricas brasileiras, sem impostos e fretes,
registrou uma inflação de 0,12% em maio. Em abril, esses produtos haviam
tido uma queda de preços (deflação) de 0,11%. O dado foi divulgado hoje
(28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Apesar da alta de preços de 0,12% em maio, o
IPP acumula deflação de 0,07% no ano. Em 12 meses, os produtos
industrializados acumulam alta de preços de 2,26%, quando medidos na
porta das fábricas.
Em maio, 16 das 24 atividades industriais
pesquisadas tiveram aumento de preços em seus produtos. As principais
influências para a taxa de 0,12% de maio vieram das atividades de refino
de petróleo e produtos de álcool (com inflação de 2,45%) e veículos
automotores (com inflação de 1,35%).
Por outro lado, o segmento
das indústrias extrativas, com deflação de 10,95% no mês, foi a
atividade que mais contribuiu para frear a inflação.
Entre as
grandes categorias econômicas da indústria, apenas os bens
intermediários, isto é, os insumos do setor produtivo, tiveram deflação
(-0,27%). Os bens de consumo duráveis acusaram a maior inflação (1,65%),
enquanto os bens de consumo semi e não duráveis tiveram alta de preços
de 0,25% e os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos, de
0,73%.
Fonte: Agência Brasil
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