O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse nesta sexta-feira, 27, que o governo faz análise de política fiscal todos os anos e que deve definir entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro a meta de superávit e o corte de orçamento - se necessário - de 2014. "Vamos avaliar o nível de contingenciamento para o próximo ano. O importante é que o Brasil siga no processo de consolidação fiscal. Nossa relação dívida/PIB vem caindo significativamente e a tendência que a gente possa continuar a ter esse desempenho no ano que vem."
Para Augustin, o País irá construir 2014 com melhorias sólidas de fundamentos. "Temos notícias boas e reitero que estamos numa melhora das condições fiscais. Os fundamentos econômicos do Brasil são bons", acrescentou.
Segundo ele, o ano eleitoral tem uma série de vedações que impedem mudanças nas despesas governamentais. "Não acredito em aumento significativo nas despesas em 2014. As principais contas estão ordenadas", argumentou.
O secretário destacou que o governo sempre tem que estar atento para que despesas seja aquelas que produzam a maior eficiência em termos macroeconômicos e em termos de serviços à população. "Os investimentos estão crescendo e trabalhamos forte para reduzirmos despesas de custeio. Vamos fazer controle forte de despesas em 2014, como fizemos em 2013", concluiu.
Augustin lembrou que o governo realizou uma alteração na política fiscal em meados de 2013 para realizar um superávit fiscal maior. Ele destacou que a meta do governo central foi aumentada em R$ 10 bilhões - de R$ 63 bilhões para R$ 73 bilhões. "O objetivo da política fiscal é sempre o mesmo, mas a estratégia vai se calibrando ao longo do ano", completou.
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