É essencial que os consumidores distinguirem o que diet e o que é light para consumir adequadamente, já que existem diferença entre eles, que atendem determinadas necessidades das pessoas. O alimento diet, por exemplo, é destinado a dietas com restrição de nutrientes, como carboidrato, gordura, proteína ou sódio. Para exemplificar, um chocolate diet não contém açúcar. Os consumidores de produtos diet normalmente apresentam condições metabólicas ou fisiológicas específicas. Precisam de alimentos especialmente formulados, que eliminam ou substituem algum componente como o açúcar (diabéticos), e o sal (hipertensos). Diferentemente do que muitas pessoas pensam, os alimentos diet nem sempre apresentam número reduzido de calorias, podendo inclusive ser mais calóricos do que os alimentos comuns.
Já o produto light tem baixo ou reduzido valor energético ou valor nutricional. Os alimentos light devem ter no máximo 40kcal/100g em produtos sólidos. No caso de bebidas, a proporção é de até 20kcal/100ml ou a redução mínima de 25% em termos de calorias, em comparação com produtos similares convencionais. O produto ao qual o alimento é comparado deve ser indicado no rótulo.Consumidos principalmente por pessoas saudáveis que buscam produtos com menos calorias ou com quantidade reduzida de algum nutriente, em comparação com o mesmo alimento em sua fórmula convencional. Esses alimentos são recomendados, por exemplo, em dietas para perder peso.
Por isso, a nutricionista da do Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, Rosana Nogueira, alerta as pessoas sobre o cuidado com modismos e com dietas que indicam a utilização de tais produtos. “É preciso ter cautela no consumir dos alimentos dessas categorias, porque eles têm propriedades específicas para determinadas necessidades das pessoas. Tudo deve ter uma indicação médica, não se pode ir ingerindo produtos diet ou light indiscriminadamente, e deve-se ter mais cuidado ainda em relação às crianças”, esclarece Rosana.
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