A internet tornou a opinião dos consumidores ainda mais poderosa. E quem contribuiu para isso são os sites e os aplicativos de recomendações. Uma das plataformas digitais, por exemplo, é o Kekanto, startup dos mesmos investidores do Facebook, com mais de 12 milhões de visitas únicas ao mês.
A grande quantidade de informações produzidas pela web já faz os comerciantes se preocuparem com o que se fala deles nas redes sociais, que pode atrair ou afastar os seus clientes.
“Muitas empresas achavam que as reclamações não iriam repercutir. Agora, elas sabem que uma crítica negativa pode estimular outra pessoa a relatar sua experiência parecida”, afirmou um dos fundadores da Kekanto, Bruno Yoshimura, 36 anos. “Isso estimula a melhoria no serviço”, acredita.
Nascido em 2010 com o objetivo de ser um espaço virtual para a indicação de empresas da construção civil, o Kekanto se tornou um site para os usuários avaliarem bares, restaurantes, hotéis e lojas entre outros serviços.
“São mais críticas positivas que negativas, porque o cliente que entra pela primeira vez para reclamar de algo volta ao site para recomendar o serviço de outras empresas”, disse Yoshimura.
De acordo com a pesquisa da consultoria Acceture feita no ano passado em 32 países, incluindo o Brasil, 93% dos 12 mil entrevistados confiam nas recomendações encontradas por eles nas redes sociais.
Outro aplicativo é o Reclame Aqui, específico de queixas de consumidores. E com a mesma proposta, o governo federal lançou sua versão de site de reclamações (Consumidor.gov.br). Ambas as páginas registram o problema e aguardam o posicionamento da empresa reclamada.
Fonte: O Dia - Online
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