quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Após ser acusada de espionar os consumidores, Samsung altera política de smart TVs

Site revelou que a própria Samsung pedia aos consumidores cuidado ao falar perto dos televisores
A Samsung resolveu alterar a política de privacidade de suas smart TVs após a repercussão de que os aparelhos estariam capturando e transmitindo informações sensíveis dos usuários para terceiros. Em comunicado divulgado na terça-feira, a fabricante afirma que “leva a privacidade dos consumidores muito a sério” e que “os produtos são desenvolvidos com a privacidade em mente”.
No início da semana, o site “Daily Beast” reparou que a própria Samsung recomendava aos consumidores não falarem informações pessoais perto das TVs.
“Por favor, esteja ciente que se suas palavras incluírem dados pessoais ou outras informações sensíveis, essa informação estará entre os dados capturados e transmitidos para terceiros pelo uso do reconhecimento de voz”, dizia a política de privacidade dos televisores da marca.
Segundo a Samsung, o que aconteceu foi um mal-entendido. Por isso, a empresa resolveu alterar o texto das políticas de privacidade. O trecho sobre os dados pessoais e informações sensíveis foi retirado e o funcionamento do sistema está com explicação mais detalhada:
“A Samsung talvez colete e o seu aparelho talvez capture comandos de voz e textos associados para que nós possamos fornecer as funções de reconhecimento de voz e avaliar e melhorar o sistema. A Samsung vai coletar os comandos de voz interativos apenas quando você fizer uma requisição de busca específica para a smart TV, apertando o botão de ativação no controle remoto ou na tela, e falando no microfone do controle remoto”.
As smart TVs da Samsung possuem dois microfones. O principal, instalado no próprio televisor, responde a comandos simples e pré-determinados, como mudar o canal ou aumentar o volume. Nesses casos, os comandos de voz não são armazenados, nem transmitidos a terceiros.
O microfone do controle remoto “requer interação com um servidor porque é usado para a busca de conteúdo”, diz a empresa. O usuário pode, por exemplo, fazer buscas por programas específicos ou assuntos de interesse.
“Essa interação funciona como qualquer outro serviço de reconhecimento de voz disponível em outros produtos, incluindo smartphones e tablets”.
Fonte: Extra

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