O horário de verão acabou à meia-noite de ontem para as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste . Se para muitos foi um alívio, para outros a mudança no relógio deixará saudade. Geralmente, quem precisa acordar cedo não gosta, pois tem menos tempo para dormir. Já os que possuem algumas horas livres após o expediente reclamam que não terão mais a companhia do sol aos fins de tarde.
“Eu gosto do horário de verão. Vai fazer falta sair do trabalho cedo e achar que o dia ainda não acabou”, destaca a psicóloga Juliana Oliveira, 28 anos, que gosta de praticar esporte no período ainda ensolarado.
Ela relata ainda que o único problema é o relógio biológico, mas acredita que com poucos dias o problema está resolvido.
A servidora pública Bruna Mello, 26 anos, também diz que sentirá falta. “Com o horário de verão é mais tranquilo vir ao parque. Não acho que seja tanto sacrifício, já que a mudança é de apenas uma hora”, afirma Bruna.
Por outro lado
Em contrapartida, há os que já não se aguentavam de saudade do horário normal, sem adiantamentos. “Eu não gosto de jeito nenhum. É horrível para quem levanta cedo. As paradas estão escuras e o trânsito parece mais perigoso. Também há a dificuldade de se adaptar”, argumenta a professora Yara Farias, 30 anos.
Para o gerente de padaria Edson Barbosa, 20 anos, que precisa acordar diariamente às 4h30 para chegar às 6h no trabalho, o retorno à rotina é motivo de alegria. “Não gosto porque tenho que acordar muito cedo e levo uma hora e meia para conseguir chegar aqui”, conta o gerente, que mora em Águas Lindas (GO), na Região Metropolitana do DF, e trabalha no Sudoeste. Para Edson, estes primeiros dias após o fim do horário de verão são os melhores.
Saiba mais
Nesta edição, o horário de verão contou com 126 dias, o que representa uma semana a mais do que a edição do ano passado.
A medida surgiu no Brasil em 1931, com o objetivo de conscientizar sobre o uso de energia.
Economia de 4,5%
Segundo o governo, o objetivo do horário de verão é gerar economia de energia, especialmente no período de pico, entre as 18h e 21h. Neste ano, a economia foi de 4,5% no horário de pico, o que representa 0,5% do gerado pelos subsistemas das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
Neste ano, a aplicação da medida contou com alguns agravantes, com o forte calor e a utilização excessiva de ar-condicionado, o período de pico foi constatado com maior frequência às 15h, o que reduziu a eficácia da medida.
Adiamento
O Ministério de Minas e Energia, por sua vez, por conta da crise de abastecimento hídrico, chegou a cogitar que o horário de verão fosse estendido, no entanto, estudos apontaram que a eficácia da medida não surtiria os efeitos necessários e a ideia foi abandonada.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Fonte: IG
Nenhum comentário:
Postar um comentário