domingo, 15 de fevereiro de 2015

MÍDIAS SOCIAIS TORNARAM-SE INDISPENSÁVEIS PARA A DECISÃO DE COMPRA?

Mídias sociais tornaram-se indispensáveis para a decisão de compra?
A pesquisa também aponta que, globalmente, a Internet passou a ser o canal preferido para ajudar na decisão de compra (mais do que todos os outros canais, inclusive as lojas físicas), sendo que 75% dos consumidores afirmaram que esse era um canal importante ou muito importante para pesquisar informações antes da aquisição. Em termos de rastreamento e entrega, a Internet é o canal mais importante para os mercados emergentes (especialmente no Brasil, México e Índia), ao mesmo tempo em que a loja física continua a ser procurada e o e-mail é relevante. Para 43% dos brasileiros que responderam à pesquisa é fundamental acompanhar a entrega do produto utilizando a tecnologia, em contraste com o comportamento de consumidores em mercados maduros, que não têm esse interesse. As compras feitas por meio de smartphones também cresceram em importância no mesmo período.

Mais da metade dos consumidores nos mercados emergentes acreditam que é extremamente importante poder escolher a partir de uma gama de opções de pagamento (online, paypal, cartão de crédito, entre outros). No Brasil, 66% dos consumidores classificam como extremamente importante. Outro hábito de 51% dos consumidores brasileiros é pesquisar preços de empresas concorrentes. Tanto nos mercados maduros como nos emergentes, a possibilidade de escolher entre várias opções de entrega foi o fator mais relevante apontado. No Brasil, 35% dos consumidores preferem escolher entre opções com prazos e preços diferentes, 22% fazem o rastreamento da entrega, 13% consideram a opção de receber o produto no mesmo dia da compra e 5% aprovam a solicitação de um horário determinado para receber a encomenda.
De acordo com o estudo, seguir empresas de varejo nas mídias sociais (como Twitter e Facebook), saber mais sobre novos produtos por meio de blogs e participar de comunidades de compras on-line tornou-se menos importante do que em 2012. As respostas de compradores do mundo inteiro não somente indicam um declínio, quando comparadas às do estudo realizado dois anos atrás, mas também mostram que as mídias sociais são menos relevantes durante a compra do que experiências na loja, pela Internet, por smartphone, e-mail ou tecnologias disponíveis nos estabelecimentos.
“Apesar do aumento da receita com anúncios no Facebook e nas inovações de marketing, como o botão ‘Comprar’ do Twitter, as mídias sociais são mais relevantes nas fases de conscientização e escolha do processo de compras, principalmente no setor de moda, mas bem menos representativas durante a transação, a entrega e a pós-venda. O relatório indica que as empresas de varejo ainda precisam se esforçar em cada estágio da experiência de compras para que as mídias sociais desempenhem um papel útil e valioso na aquisição de um produto ou serviço", afirma o líder global de experiência digital do consumidor da Capgemini, Kees Jacobs.
E apesar do crescimento do e-commerce, a loja física ainda é o destino preferido dos compradores no mundo inteiro, mas a Internet vem logo atrás. Quando compram no varejo, 72% dos consumidores veem as lojas como importantes ou muito importantes e 67% preferem a Internet. Apenas 14% dos consumidores indicam fortemente que as lojas físicas se tornaram menos relevantes para eles.  
No entanto, a maioria dos compradores (51%) afirma que, no futuro, passará mais tempo online do que em uma loja. Além do crescimento inquestionável do uso do celular, as interações digitais nas lojas são populares entre os compradores, o que sugere que a implementação de novas tecnologias nas lojas de varejo seria bem recebida pelos clientes.
O estudo revela que todos os mercados de alto crescimento mostram uma preferência maior por tecnologias digitais do que os mercados maduros. Por exemplo, quando se trata de encontrar informações sobre um produto, fazer pesquisas de preço e compras, o Brasil, o México, a Índia e a China atribuem uma importância muito maior aos dispositivos móveis, mídias sociais e tecnologias dentro das lojas do que todos os mercados maduros juntos. Isso representa uma grande oportunidade para as marcas que estão presentes ou ingressando nessas regiões.
No mundo inteiro, mais de 1/3 dos consumidores sentem que não recebem informações claras dos varejistas sobre como seus dados pessoais serão utilizados. As expectativas dos clientes quanto a essas empresas são baixas: um em cada quatro consumidores não acredita que suas lojas favoritas conheçam seu histórico para oferecem um serviço melhor, principalmente no Canadá, Finlândia, Holanda e Suécia. Metade crê que suas lojas preferidas fazem uso de seus dados pessoais de maneira responsável, mas 1/3 não concorda em ter as informações de suas redes sociais usadas por elas, principalmente os consumidores dos países nórdicos.
Conclusões principais:
•  Em termos de setor, o segmento de moda registrou um crescimento de 9% na preferência por compras on-line, o que sugere que as lojas de roupas progrediram muito em seus esforços de se relacionarem com os consumidores por meio de canais digitais.
•  As pessoas acreditam que os preços on-line são menores do que nas lojas e mesmo em catálogos: 72% dos entrevistados “concordam” ou “concordam firmemente” com isso. Isso ocorre em todos os mercados. 
•  65% acreditam que a opção de comprar diretamente dos fabricantes aumentará nos próximos anos. 53% também acreditam que haverá crescimento da compra direta do fabricante por meio de um aplicativo. 
•  A importância do tradicional centro de atendimento ao cliente continua a declinar gradualmente em todas as fases da compra e, talvez, o que é mais surpreendente, na fase de pós-compra. 1/3 (30%) não lhe atribui “nenhuma importância”, quando precisa rastrear um pedido, e 1/4 acredita que ele não gera nenhum valor quando necessita de ajuda com um novo produto.

•  Em termos de inovações futuras, os compradores concordam que aumentará a importância dos códigos QR[4] (45%), da “Internet das Coisas”, a conexão inteligente de dispositivos, por exemplo, como refrigeradores “inteligentes” (44%), e dos Dispositivos Usáveis, como o Google Glass ou o Apple Watch (42%).
Fonte: Consumidor Moderno

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