Em 2014 os Procons realizaram 2.490.769 atendimentos de reclamações
de consumidores de todo país. Deste montante, 62,7% foram reclamações e
denúncias, os outros 37,3% são consultas e orientações prestadas.
Apresentado
nesta segunda-feira (09/02) pela Secretaria Nacional do Consumidor do
Ministério da Justiça, os dados integram o Boletim Sindec 2014 e reúnem
informações sobre as demandas dos consumidores apresentadas aos Procons
integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor
(Sindec).
O Boletim apresenta, dentre outras informações, uma
breve análise sobre os assuntos mais demandados em âmbito nacional e
estadual e o ranking com as empresas mais demandadas em cada estado.
Nessa
edição também é possível verificar a comparação entre o volume de
atendimento e o respectivo índice de solução entre empresas de um mesmo
setor econômico.
“Os dados de resolutividade demonstram o quanto
os Procons têm uma atuação estratégica para solução de conflitos de
consumo evitando assim que as demandas cheguem ao Poder Judiciário. Por
isso é muito importante reconhecê-los como um espaço de cidadania e de
acesso justiça”, ressalta a secretária Nacional do Consumidor do
Ministério da Justiça, Juliana Pereira.
O Sistema Nacional de
Informações de Defesa do Consumidor é o sistema informatizado que
integra o atendimento realizado por Procons de 26 estados, do Distrito
Federal e de 336 municípios. Como vários destes Procons contam com mais
de uma unidade, o Sistema abrange 641 unidades espalhadas por 440
cidades brasileiras.
Já
na plataforma consumidor.gov.br foram registrados 50 mil atendimentos.
Atualmente a plataforma conta com 52 mil usuários cadastrados e 228
empresas credenciadas. O consumidor.gov.br é um serviço público para
solução alternativa de conflitos de consumo na internet, monitorado
pelos órgãos de defesa do consumidor e pela Secretaria Nacional do
Consumidor do Ministério da Justiça.
Transparência
Os
dados utilizados na elaboração do Boletim Sindec estão disponibilizados
em formato aberto também no Portal Brasileiro de Dados Abertos. São
"dados abertos" aqueles que estão livremente disponíveis para o uso e
reuso por qualquer interessado, sem restrição de licenças, patentes ou
mecanismos de controle.
Fonte: MJ/DPDc
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