O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15),
considerado uma prévia da inflação oficial, ficou em 1,33% em fevereiro,
segundo dados divulgados nesta terça-feira (24) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É
a maior taxa mensal desde fevereiro de 2003, quando atingiu 2,23%. Em
janeiro deste ano, o IPCA-15 havia ficado em 0,89%. Em fevereiro de
2014, era de 0,7%.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 7,36% –
a maior taxa desde junho de 2005, quando ficou em 7,72%. No ano, o
IPCA-15 acumula taxa de 2,23%.
Educação puxa alta
Segundo o IBGE, os gastos com educação puxaram a alta da inflação em fevereiro. A taxa do grupo ficou em 5,98% no mês, representando 0,28 ponto percentual do índice.
Segundo o IBGE, os gastos com educação puxaram a alta da inflação em fevereiro. A taxa do grupo ficou em 5,98% no mês, representando 0,28 ponto percentual do índice.
A alta reflete os reajustes praticados no
início do ano letivo, especialmente os aumentos nas mensalidades dos
cursos regulares, que subiram 7,29%. No Rio de Janeiro, a alta desses
cursos chegou a 9,78%. Apenas em Fortaleza os preços desse item não
tiveram aumento, por conta da diferença da data de reajuste, segundo o
IBGE.
Conta de luz
O maior impacto indivual na inflação, no entanto, veio das contas de luz, que subiram 7,7%. Em São Paulo, a alta desse item chegou a 12,17%.
O maior impacto indivual na inflação, no entanto, veio das contas de luz, que subiram 7,7%. Em São Paulo, a alta desse item chegou a 12,17%.
"Além de reajustes nas
tarifas de algumas regiões e de movimentos na parcela de impostos, o
item refletiu a complementação do efeito do Sistema de Bandeiras
Tarifárias, modelo de cobrança que passou a vigorar a partir de 1º de
janeiro", explica o IBGE.
Transportes
Os transportes também ajudaram a puxar para cima a taxa de inflação do mês: o indicador passou de 0,75% em janeiro para 1,98% em fevereiro, refletindo principalmente os reajustes nas tarifas de ônibus urbanos. Essa alta, segundo a pesquisa, foi de 12,38% em Recife; 12,18% em São Paulo; 8,28% no Rio de Janeiro; 8,18% em Fortaleza; 4,51% em Salvador; 4,38% em Belo Horizonte; e 3,01% em Curitiba.
Os transportes também ajudaram a puxar para cima a taxa de inflação do mês: o indicador passou de 0,75% em janeiro para 1,98% em fevereiro, refletindo principalmente os reajustes nas tarifas de ônibus urbanos. Essa alta, segundo a pesquisa, foi de 12,38% em Recife; 12,18% em São Paulo; 8,28% no Rio de Janeiro; 8,18% em Fortaleza; 4,51% em Salvador; 4,38% em Belo Horizonte; e 3,01% em Curitiba.
Também pesou na taxa
a alta de 2,96% no litro da gasolina e de 2,54% no litro do diesel,
refletindo o aumento das alíquotas do PIS/Cofins desde o início do mês.
Alimentos
A inflação de alimentos e bebidas, por outro lado, pesou menos em fevereiro: a taxa ficou em 0,85%, ante 1,45% no mês anterior. Apesar disso, alguns produtos tiveram fortes altas, como o feijão carioca (10,07%), o tomate (9,61%), hortaliças (7,71%), batata inglesa (6,77%) e
pescados (3,62%).
A inflação de alimentos e bebidas, por outro lado, pesou menos em fevereiro: a taxa ficou em 0,85%, ante 1,45% no mês anterior. Apesar disso, alguns produtos tiveram fortes altas, como o feijão carioca (10,07%), o tomate (9,61%), hortaliças (7,71%), batata inglesa (6,77%) e
pescados (3,62%).
Regiões
O Rio de Janeiro registrou a maior taxa de inflação entre as regiões pesquisadas, de 1,59%, seguido de perto por São Paulo, com 1,38%. Belo Horizonte aparece em terceiro lugar, com 1,28%.
O Rio de Janeiro registrou a maior taxa de inflação entre as regiões pesquisadas, de 1,59%, seguido de perto por São Paulo, com 1,38%. Belo Horizonte aparece em terceiro lugar, com 1,28%.
Já as menores taxas de inflação foram registradas em Brasília, de 0,34%, Fortaleza (0,81%) e Belém (1,08%).
Fonte: G1
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