A inclusão automática dos consumidores no Cadastro Positivo vai fazer
com que o sistema de bons pagadores passe a funcionar efetivamente, na
avaliação do presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil),
Roque Pellizzaro. O cálculo é que 5,5 milhões de consumidores aderiram
ao cadastro até agora, em um universo que poderia chegar a 120 milhões.
Nesta semana, entre as medidas de estímulo à economia, o governo anunciou que a inclusão do consumidor passará a ser automática e a exclusão dependerá de manifestação. Atualmente, o consumidor precisa aderir ao Cadastro Positivo para ter os dados incluídos no sistema. A mudança será implementada por meio de medida provisória. Pellizzaro explica que, apesar de ser criado por lei em 2011, na prática o Cadastro Positivo não funciona até hoje devido à baixa adesão de consumidores.
Burocracia atrapalha consumidores
Para o presidente do SPC Brasil, a legislação atual torna a adesão ao cadastro um processo burocrático e os consumidores ainda não conhecem as vantagens da adesão. Na avaliação de Pellizzaro, assim como o valor do seguro de carro é definido pelo perfil de risco dos clientes das seguradoras, o cadastro positivo também vai facilitar uma avaliação melhor para a liberação de crédito. “O prazo e os juros serão de acordo com o perfil de cada um”, disse.
Segundo Pellizzaro, com a efetivação da mudança proposta pelo governo, a expectativa é que em um ano o Cadastro Positivo tenha volume de dados suficientes para funcionar de verdade.
Atualmente, as empresas do setor têm adotado estratégias para tentar aumentar a adesão. A Serasa, por exemplo, tem oferecido o sorteio de R$ 5 mil para quem aderir ao Cadastro Positivo.
A união dos cinco maiores bancos no país – Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú e Santander – para criar um bureau de crédito em 2017 também é uma promessa para tentar alavancar o Cadastro Positivo.
Em novembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a criação da Gestora de Inteligência de Crédito (GIC), que concorrerá diretamente com as empresas Serasa Experian, Boa Vista SCPC e SPC Brasil.
Nesta semana, entre as medidas de estímulo à economia, o governo anunciou que a inclusão do consumidor passará a ser automática e a exclusão dependerá de manifestação. Atualmente, o consumidor precisa aderir ao Cadastro Positivo para ter os dados incluídos no sistema. A mudança será implementada por meio de medida provisória. Pellizzaro explica que, apesar de ser criado por lei em 2011, na prática o Cadastro Positivo não funciona até hoje devido à baixa adesão de consumidores.
Burocracia atrapalha consumidores
Para o presidente do SPC Brasil, a legislação atual torna a adesão ao cadastro um processo burocrático e os consumidores ainda não conhecem as vantagens da adesão. Na avaliação de Pellizzaro, assim como o valor do seguro de carro é definido pelo perfil de risco dos clientes das seguradoras, o cadastro positivo também vai facilitar uma avaliação melhor para a liberação de crédito. “O prazo e os juros serão de acordo com o perfil de cada um”, disse.
Segundo Pellizzaro, com a efetivação da mudança proposta pelo governo, a expectativa é que em um ano o Cadastro Positivo tenha volume de dados suficientes para funcionar de verdade.
Atualmente, as empresas do setor têm adotado estratégias para tentar aumentar a adesão. A Serasa, por exemplo, tem oferecido o sorteio de R$ 5 mil para quem aderir ao Cadastro Positivo.
A união dos cinco maiores bancos no país – Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú e Santander – para criar um bureau de crédito em 2017 também é uma promessa para tentar alavancar o Cadastro Positivo.
Em novembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a criação da Gestora de Inteligência de Crédito (GIC), que concorrerá diretamente com as empresas Serasa Experian, Boa Vista SCPC e SPC Brasil.
Fonte: Agência Brasil
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