O Ministério da Saúde vai liberar R$ 962,3 milhões para o
funcionamento de 1.966 serviços na rede pública. A medida, segundo a
pasta, garante o atendimento da população em unidades que já estavam em
atividade, mas sem a contrapartida do governo federal. As portarias
devem ser publicadas ainda esta semana no Diário Oficial da União.
Entre
os serviços contemplados estão 53 para atendimento de pacientes com
câncer, 71 para assistência a gestantes e bebês, 421 para a rede de
urgência e emergência, 94 para assistência em unidades de terapia
intensiva e 39 para cuidados de pessoas com deficiência.
O
ministro da Saúde, Ricardo Barros, avaliou que o montante só pode ser
liberado graças a otimização dos gastos públicos. Durante entrevista aos
jornalistas, ele informou que, nos 200 dias em que esteve à frente da
pasta, foi alcançada uma eficiência econômica total de R$ 1,9 bilhão.
Esses
novos recursos, resultado de uma economia no período de setembro a
dezembro deste ano, devem beneficiar, segundo Barros, 1.057 municípios
de todas as unidades da Federação. "Temos boas notícias. Estamos
investindo muitos recursos a mais em saúde", disse.
Repelentes
Apenas
a negociação para a compra de repelentes, de acordo com o ministro,
gerou uma economia de R$ 128 milhões aos cofres públicos. Foram
adquiridas pelo governo federal um total de 3 bilhões de horas de
proteção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A
compra dos produtos, segundo Barros, ainda está em processo de
licitação. A expectativa da pasta é que, em até 15 dias após a conclusão
desta fase, o fornecimento dos repelentes a gestantes do Programa Bolsa
Família seja iniciado.
Fonte: Agência Brasil
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