O setor público consolidado (União, estados, municípios e empresas
estatais) apresentou um déficit primário de R$ 39,1 bilhões em novembro,
o maior rombo para o mês desde que o Banco Central (BC) deu início à
série histórica do indicador, em dezembro de 2001. O déficit primário
significa que arrecadação foi menor do que os gastos, sem levar em conta
as despesas com o pagamento dos juros da dívida.
O rombo foi
puxado pelo déficit recorde do Governo Central (governo federal,
previdência e Banco Central), de R$ 39,9 bilhões, conforme calculado
pela metodologia do BC. Estados e municípios tiveram superávit (economia
de recursos) de R$ 421 milhões, enquanto que as empresas estatais
tiveram resultado positivo de R$ 314 milhões em novembro.
De
janeiro a novembro, o setor público já acumula um déficit primário de R$
85,1 bilhões, também o maior da história. Em 2015, o déficit foi de R$
39,5 bilhões no mesmo período. A meta para o ano, conforme aprovada pelo
Congresso Nacional na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é de
R$163,9 bilhões negativos.
Com o resultado, a dívida bruta do
Brasil subiu um ponto percentual em novembro frente a outubro, chegando a
70,5% do PIB (Produto Interno Bruto).
Fonte: EBC
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