O volume de vendas do comércio varejista brasileiro caiu 0,7% entre
dezembro de 2016 e janeiro deste ano. É a segunda redução consecutiva do
indicador, que já havia recuado 1,9% entre novembro e dezembro do ano
passado. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada
hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
no Rio de Janeiro.
As vendas também recuaram 0,6% na média móvel trimestral, 7% na comparação com janeiro de 2016 e 5,9% no acumulado de 12 meses.
Na
comparação com dezembro de 2016, houve queda em seis das oito
atividades pesquisadas pelo IBGE, com destaque para equipamentos e
material de informática (-4,8%) e combustíveis e lubrificantes (-4,4%).
Também
tiveram redução os setores de livros, jornais, revistas e papelaria
(-1,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%), artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e móveis e
eletrodomésticos (-0,1%).
Supermercados têm vendas em alta
Ao
mesmo tempo, tiveram aumento os setores de supermercados, alimentos,
bebidas e fumo (0,2%) e tecidos, vestuário e calçados (4,1%).
No
chamado varejo ampliado, que também inclui os setores de veículos e
peças e de materiais de construção, a queda do volume de vendas foi de
apenas 0,2%. Os materiais de construção tiveram recuo de 0,8%, mas os
veículos e peças cresceram 0,3%.
O varejo ampliado manteve-se
estável na média móvel trimestral, mas caiu 4,8% na comparação com
janeiro de 2016 e 7,9% no acumulado de 12 meses.
Receita nominal
Ainda
de acordo com a pesquisa, a receita nominal do comércio varejista caiu
0,8% na comparação com dezembro de 2016, 0,7% na média móvel trimestral e
2,3% na comparação com janeiro de 2016. No entanto, houve aumento de
4,2% no acumulado de 12 meses.
Já a receita nominal do varejo
ampliado caiu 0,9% na comparação com dezembro de 2016, 0,4% na média
móvel trimestral, 1,7% na comparação com janeiro de 2016 e 0,4% no
acumulado de 12 meses.
Fonte: EBC
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