O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu alta de
0,35%, na segunda prévia de março, ante um aumento de 0,34% na primeira
apuração do mês. Cinco dos oito grupos pesquisados indicaram avanços de
preços, dois apresentaram queda e um reduziu o ritmo de alta.
O
levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação
Getulio Vargas (Ibre/FGV), em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São
Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
O grupo
alimentação foi o que mais pesou no orçamento doméstico ao subir de
0,11% para 0,25%, puxado pela correção de preços nos restaurantes, que
passou de 0,29% para 0,40%.
Em habitação, a taxa atingiu 0,72%
ante 0,61% como reflexo, principalmente, da conta de luz que, na última
pesquisa, tinha ficado 1,51% mais cara e voltou a apresentar nova alta,
de 2,91%.
Houve acréscimo, ainda, em saúde e cuidados pessoais
(de 0,50% para 0,56%), sob o efeito da alta de preço do perfume (de
0,18% para 0,62%) e, em vestuário, (de -0,05% para 0,25%) com os preços
das roupas saindo da queda de 0,18%, com o final do período das
liquidações da moda primavera/verão, para uma elevação de 0,62%. O mesmo
ocorreu em despesas diversas, onde o índice aumentou de 0,49% para
0,70%, refletindo, em especial, o ítem cigarros (de 0,5% passou para
0,94%).
Em movimento oposto, houve desaceleração no grupo
transportes (de 0,51% para 0,23%), com destaque para a queda de preço da
gasolina (de 0,32% para -0,34%). Além disso, caíram na média os preços
em educação, leitura e recreação (de 0,04% para -0,12%).
Isoladamente,
os itens de maior impacto na inflação no período foram: conta de luz
(2,91%); plano e seguro de saúde (1%); refeições em bares e restaurantes
(0,4%); condomínio residencial (0,94%) e a laranja pêra (9,75%).
Fonte: Agência Brasil
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