segunda-feira, 23 de maio de 2016

Alta do combustível faz crescer a conversão de carros para o GNV


Image result for Alta do combustível faz crescer a conversão de carros para o GNVCusto para conversão não é baixo, mas motoristas dizem que compensa.
É preciso ter cuidados com a instalação e a manutenção.

Em tempos de crise tem muita gente convertendo o carro para o GNV, o gás natural, em São Paulo, a demanda cresceu mais de 100% no primeiro trimestre. No Rio de Janeiro, a repórter Renata Capucci mostra como avaliar se vale mesmo a pena.
Na contramão da crise, o movimento na oficina de Roberto Palma só aumenta. Este ano, está 50% maior.  “Profissionais que dependem do veículo para trabalho, no caso de táxi ou motoristas autônomos, eles sempre converteram, só que de um tempo para cá, a gente percebe que profissionais de outras áreas e até mesmo domésticos, com a intenção de reduzir os custos, estão procurando a conversão”, diz.
O custo não é baixo, vai de R$ 3 mil a R$ 7 mil dependendo do tamanho do cilindro, do modelo do carro e do equipamento, mas Tiago Tonassi, que percorre de 70 a 100 quilômetros por dia e anda gastando até R$ 1200 por mês de gasolina, está fazendo as contas e acha que vai compensar o investimento. “Eu acredito que eu vá gastar metade desse valor, entre R$ 600 e R$ 500”.
Essa procura tem uma explicação principal: a economia. Abastecer com gás natural custa muito menos do que com gasolina, álcool ou diesel. No fim do mês, o motorista deixa de gastar, em média, 60% do que paga pelo combustível líquido. E no Rio de Janeiro, tem um outro incentivo: o desconto de 75% no IPVA dos carros com GNV.
Mas é preciso ter cuidados com a instalação e a manutenção. “Ele deve primeiro confirmar que a oficina é registrada e autorizada pelo Inmetro, o que significa que ela é avaliada continuadamente e demostra-se competente para instalação do GNV. Ele deve também atentar se essa oficina usa peças certificadas. Isso significa que essas peças foram submetidas a ensaios de laboratórios e se mostraram seguras, portanto são adequadas para uso", explica Alfredo Lobo, diretor do Inmetro.
Fonte: Jornal Hoje

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