As
notas foram emitidas considerando os recentes registros de casos de
febre amarela silvestre em regiões do Brasil, alertando para a
necessidade de se considerar o risco de transmissão dessa doença por
meio de transfusão sanguínea ou transplante, isso porque há relatos de
transmissão do vírus da febre amarela por transfusão após a vacinação de
doadores de sangue.
Candidatos à doação de sangue que vivam em
áreas silvestres, rurais ou de mata dos municípios com casos suspeitos
ou confirmados de febre amarela e que não tenham sido vacinados deverão
ser considerados inaptos. Doadores que viajaram para as áreas de risco e
que também não tenham sido vacinados serão considerados inaptos por 30
dias após o retorno da área de risco.
A recomendação também
informa que os doadores devem ser instruídos para que comuniquem o
serviço de hemoterapia caso apresentem qualquer sinal ou sintoma de
processo infeccioso até 14 dias após a doação.
De acordo com
Ministério da Saúde, o principal fator de risco é a exposição de
indivíduos não vacinados a áreas silvestres, rurais ou de mata dos
municípios identificados. “Até o momento, não existem informações
seguras disponíveis sobre o tempo de inaptidão à doação de sangue após a
recuperação completa quando o indivíduo tiver sido infectado pelo vírus
da febre amarela”, diz a recomendação conjunta. A lista completa de
municípios com casos suspeitos de contágio pela febre amarela pode ser
acessada no site da pasta.
Fonte: EBC
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