O estado 
com o maior número de fraudes identificadas por meio do registro 
biométrico foi Alagoas, onde 2.188 títulos de eleitor foram considerados
 irregulares, segundo o levantamento feito pelo Tribunal Superior 
Eleitoral (TSE). Em seguida vieram São Paulo (1.733) e Goiás (1.503).
Em
 Goiás, um único homem conseguiu emitir 51 títulos de eleitor, todos em 
diferentes cartórios. Ele só foi identificado porque em todos os 
cadastros constava a mesma impressão digital, que é única para cada 
indivíduo. Neste caso, o registro biométrico o impediu de votar 
repetidas vezes.
Além de resultar no cancelamento das inscrições 
irregulares, os dados foram enviados pelo presidente do TSE, ministro 
Gilmar Mendes, ao Ministério Público Federal, para que sejam apurados os
 “indícios de configuração de eventual ilícito eleitoral ou de outra 
natureza”, escreveu o magistrado. As investigações podem acarretar ações
 penais.
É possível, entretanto, que em várias partes do país as 
fraudes tenham passado despercebidas. Isso porque dos 144 milhões de 
eleitores brasileiros, somente 46,3 milhões tinham cadastro biométrico 
nas eleições de 2016. O registro biométrico começou a ser implantado no 
Brasil em 2008. A meta do TSE é que todo o eleitorado esteja cadastrado 
até 2022.
Fonte: Agência Brasil 
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