O mercado financeiro voltou a prever crescimento econômico de 0,5% em
2017, após a divulgação, na última sexta-feira (2), de que o Produto
Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, avançou 1% no primeiro trimestre deste ano.
Na
semana passada, a estimativa das instituições financeiras para o
crescimento do PIB tinha caído para 0,49%, sob efeito da crise política.
Essa projeção é do boletim Focus, uma publicação elaborada pelo Banco
Central (BC) e divulgada em Brasília às segundas-feiras. A projeção para
a expansão do PIB em 2018 caiu de 2,48% para 2,40%.
A estimativa
para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), passou de 3,95% para 3,90%. Para 2018, a estimativa
permaneceu em 4,40%.
Para as instituições financeiras, a taxa
Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em
10,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a
atividade econômica e, consequentemente, a inflação.
Quando o
Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera
reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e
estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a
tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e
ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Fonte: Agência Brasil
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