A maneira de comprar dos brasileiros está cada vez mais
parecida com a de consumidores de países desenvolvidos. Pesquisa
inédita da Nielsen mostra alguns hábitos que começam a se enraizar no
país, como a importância da variedade de produtos para a escolha da
loja, e não mais exclusivamente o preço ou promoções, além da realização
de compras menores e pingadas no lugar das grandes e mensais. Para
fazer o estudo, a consultoria entrevistou 2,2 mil pessoas e mapeou, pela
primeira vez, o perfil do shopper (que no conceito técnico é a pessoa
da família responsável pelas compras e que, em geral, representa outros
três consumidores) do Brasil.
A explicação para a
mudança de perfil do comprador está diretamente ligada à alteração do
cenário macroeconômico. No caso brasileiro, a maior estabilidade da
economia e o aumento do poder aquisitivo conquistado de alguns anos para
cá, segundo Luciana Morelli, gerente de pesquisas de consumo da
Nielsen, são os fatores que explicam as alterações na forma de comprar.
— O perfil do shopper brasileiro está mudando. As tendências apontadas por essa pesquisa nos faz crer que o comprador do Brasil está caminhando para o mesmo lado em que estão hoje os países mais desenvolvidos — avalia Luciana.
A pesquisa mostra, por exemplo, que os descontos pontuais das promoções são o segundo motivo para a escolha do lugar em que a compra será feita, atrás da variedade de produtos da loja. Na terceira posição está o patamar médio de preços mais baixos de um comércio na comparação com seu concorrente. O quarto motivo que faz o comprador escolher a loja é a conveniência, ou seja, eleger um lugar que esteja no caminho de casa ou do trabalho.
Outro exemplo dado por Luciana para justificar a mudança de perfil, é o maior interesse dos brasileiros em comprar nos pequenos estabelecimentos, que tomam menos tempo e estão perto do trabalho ou de casa. As grandes compras regulares, sejam mensais ou semanais, também estão perdendo espaço, embora ainda sejam o método líder (com 37% ainda comprando dessa forma). A chamada “reposição rotineira”, por sua vez, está ganhando espaço e já soma 33% do total das compras feitas no país.
— As pessoas estão muito ocupadas hoje e não querem mais perder muito tempo no supermercado — explica a gerente da Nielsen.
A pesquisa também mostra a fidelidade com as marcas de algumas categorias de produtos. De uma forma geral, essa fidelidade existe sobretudo aos produtos que estão na lista de compras, ao passo que a escolha dos que não estão acaba sendo feita mais por conta do preço. Cerveja, café, refrigerante e desodorante, por exemplo, são categorias em que o consumidor diz comprar sempre a mesma marca. Já as marcas de iogurte, salgadinho, limpador de vaso sanitário e sorvete são eleitas pelas promoções ou porque estão oferecendo experimentação na loja ou ainda porque estão em um display especial.
A consultora esclarece que o conceito de shopper está começando a ser estudado agora no Brasil e tem ganhado muita importância.
— Agora sabemos que perder um shopper equivale a perder quatro consumidores. Isso porque é ele quem está indo ao supermercado fazer a compra, mas, normalmente, representa outras três pessoas que estão em casa e que vão efetivamente consumir os produtos — comenta.
— O perfil do shopper brasileiro está mudando. As tendências apontadas por essa pesquisa nos faz crer que o comprador do Brasil está caminhando para o mesmo lado em que estão hoje os países mais desenvolvidos — avalia Luciana.
A pesquisa mostra, por exemplo, que os descontos pontuais das promoções são o segundo motivo para a escolha do lugar em que a compra será feita, atrás da variedade de produtos da loja. Na terceira posição está o patamar médio de preços mais baixos de um comércio na comparação com seu concorrente. O quarto motivo que faz o comprador escolher a loja é a conveniência, ou seja, eleger um lugar que esteja no caminho de casa ou do trabalho.
Outro exemplo dado por Luciana para justificar a mudança de perfil, é o maior interesse dos brasileiros em comprar nos pequenos estabelecimentos, que tomam menos tempo e estão perto do trabalho ou de casa. As grandes compras regulares, sejam mensais ou semanais, também estão perdendo espaço, embora ainda sejam o método líder (com 37% ainda comprando dessa forma). A chamada “reposição rotineira”, por sua vez, está ganhando espaço e já soma 33% do total das compras feitas no país.
— As pessoas estão muito ocupadas hoje e não querem mais perder muito tempo no supermercado — explica a gerente da Nielsen.
A pesquisa também mostra a fidelidade com as marcas de algumas categorias de produtos. De uma forma geral, essa fidelidade existe sobretudo aos produtos que estão na lista de compras, ao passo que a escolha dos que não estão acaba sendo feita mais por conta do preço. Cerveja, café, refrigerante e desodorante, por exemplo, são categorias em que o consumidor diz comprar sempre a mesma marca. Já as marcas de iogurte, salgadinho, limpador de vaso sanitário e sorvete são eleitas pelas promoções ou porque estão oferecendo experimentação na loja ou ainda porque estão em um display especial.
A consultora esclarece que o conceito de shopper está começando a ser estudado agora no Brasil e tem ganhado muita importância.
— Agora sabemos que perder um shopper equivale a perder quatro consumidores. Isso porque é ele quem está indo ao supermercado fazer a compra, mas, normalmente, representa outras três pessoas que estão em casa e que vão efetivamente consumir os produtos — comenta.
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