A facilidade de obter dinheiro por meio do crédito pessoal,
fartamente oferecido por bancos e financeiras, até pela internet e em
caixas eletrônicos, geralmente custa caro para quem toma esse tipo de
empréstimo. Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Defesa do
Consumidor (Proteste) apontou que o Custo Efetivo Total (CET), ou seja, o
somatório dos juros e das demais taxas cobradas pela concessão do
dinheiro pode fazer com que o montante pago seja mais do que o dobro da
quantia que a instituição financeira repassou ao cliente, ao fechar o
negócio.
Um crédito de R$ 2 mil pago em 12 parcelas, por
exemplo, custa ao todo, para o consumidor, de R$ 2.474,76 a R$ 4.637,64,
dependendo do banco ou da financeira. Entre as 13 instituições
pesquisadas, o maior CET foi encontrado na financeira IBI Cred: 499,93%
ao ano.
A Proteste também destaca o prazo de financiamento. Muitas
vezes, o cliente prefere os mais longos, atraído pelo menor valor da
prestação. Mas se esquece de que, quanto mais tempo o banco dá para
pagar, maiores são os juros que cobra.
Outro problema
apontado pelo órgão de defesa do consumidor é que não há margem de
negociação. O crédito pessoal oferecido na internet ou nos caixas
eletrônicos tem uma taxa de juros preestabelecida. Nesses casos, o
cliente deve procurar seu gerente, para buscar uma condição melhor.
A
orientação é evitar, ao máximo, o endividamento, especialmente com o
crédito pessoal, que tem taxas altas. Se, contudo, não houver jeito,
vale a pena pesquisar bastante para buscar os juros mais baixos. Veja,
abaixo, os cálculos dos financiamentos simulados pela Proteste.
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