O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil
aumentou 1,2%, em abril, segundo o levantamento feito pelo Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em
conjunto com o The Conference Board (TCB), instituição norte-americana.
Foi a terceira alta seguida após subir 1,1%, em março, e 02%, em
fevereiro.
Seis dos oito componentes analisados contribuíram para esse avanço: a taxa de swap
de 360 dias, os índices de expectativas das Sondagens da Indústria e de
Serviços, o Ibovespa, o índice de Produção Industrial de Duráveis e o
Quantum de exportações.
O Iace permite uma comparação dos ciclos
econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões onde também é
feita a pesquisa pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona
do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e
Reino Unido.
O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE)
do Brasil, que faz parte da pesquisa em torno das condições econômicas
atuais, teve crescimento de 0,1% em abril, registrando 98,0 pontos,
revertendo as baixas registradas em março (-0,1%) e fevereiro (-0,6%).
O
economista Paulo Picchetti, do Ibre/FGV, justificou que o resultado
reflete um comportamento de melhora de expectativas. “O Iace manteve, em
abril, a tendência positiva dos dois meses anteriores, refletindo a
melhora da maior parte de seus componentes de expectativas, ao passo que
o ICCE continua apresentando variações em torno da estabilidade na
margem”, disse, por meio de nota.
Essa melhora, segundo destacou, é consequência da transição política em um "cenário de redução das incertezas de curto prazo”.
Fonte: EBC
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