A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou nesta
terça-feira (27) novas regras para a comercialização de suplementos
alimentares. A principal novidade da regulamentação é a mudança da
categoria, antes chamada de ‘suplementos alimentares para praticantes de
atividades físicas’ e que agora foi renomeada para ‘suplementos
alimentares para atletas’.
Além disso, a agência determinou
que, nos rótulos dos produtos, a indicação da categoria ‘suplementos
alimentares para atletas’ deve ser de, no mínimo, um terço do tamanho do
nome do produto ou marca.
O objetivo da agência com a nova
regulamentação é evitar o uso indiscriminado dos suplementos
alimentares, consumidos até agora sem muito critério, principalmente por frequentadores de academias por todo o país. A regulamentação antiga
podia induzir o consumidor ao erro já que falava em alimentos para
praticantes de atividades físicas, ou seja, qualquer intensidade de
exercício.
De acordo com a Anvisa, os suplementos alimentares para atletas só devem ser usados por quem pratica exercício de alto desempenho,
ou seja, os atletas profissionais. Para o resto da população, uma dieta
balanceada é suficiente. Além disso, segundo a agência, o uso dos
suplementos alimentares pode trazer riscos, como o de engordar ou
sobrecarregar rins e outros órgãos, a não ser que sejam indicados por um
médico ou nutricionista. O órgão alerta ainda que esse tipo de alimento
não deve ser ingerido por gestantes, crianças e idosos.
Apesar da
sugestão da Anvisa, a agência não tem como controlar a venda e o
consumo dos ‘suplementos alimentares para atletas’. Ela apenas fiscaliza
se os produtos estão sendo vendidos dentro das categorias determinadas
pela agência e seguindo as normas de rotulagem para cada produto. As
empresas que não seguirem as normas podem ser multadas, ter produtos
recolhidos e até ter licenças cassadas.
A nova regulamentação
começa a valer após a publicação da resolução no Diário Oficial da
União, o que deve ocorrer nesta quarta-feira (28). As empresas terão 18
meses para se adequar às novas normas.
Fonte: R7
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