O estudo, publicado pelas Universidades de Melbourne e de Monash
nesta sexta-feira (9), analisou 70 pesquisas que examinaram a relação
entre as redes sociais e depressão, ansiedade e bem-estar.
Pesquisadores
descobriram que as redes sociais muitas vezes se revelaram úteis para
conectar as pessoas e fazer com que elas recebam apoio social, além de
fornecerem uma fonte única de apoio para indivíduos que têm dificuldade
com interações face a face.
No entanto, as redes sociais não foram
boas para todos, já que algumas pessoas frequentemente se comparavam a
outras, afixavam pensamentos negativos ou eram viciadas em redes
sociais, correndo maiores riscos de desenvolverem depressão e ansiedade.
Peggy
Kern, líder do estudo da Universidade de Melbourne, disse que as
pessoas com ansiedade social eram mais propensas a usar passivamente as
redes sociais ao invés de se envolver diretamente, enquanto indivíduos
com sintomas depressivos eram mais suscetíveis a postar seus pensamentos
negativos.
"A mídia social fornece não apenas uma janela para os
pensamentos e emoções que as pessoas escolhem compartilhar, mas também
alguns de seus padrões comportamentais que podem ajudar ou prejudicar a
saúde mental", disse Kern em um comunicado na sexta-feira.
"Ao
compreender as ligações entre as redes sociais e a saúde mental, podemos
fazer melhores escolhas sobre como usar de maneira produtiva as redes
sociais e promover uma boa saúde mental".
Elizabeth Seabrook,
pesquisadora da Universidade de Monash, disse que a pesquisa mostra que
as mídias sociais poderiam ser usadas no futuro para identificar e
prever a presença de depressão e ansiedade social em um usuário.
"A
continuidade da pesquisa pode ser uma ferramenta poderosa para a
identificação precoce do risco da saúde mental," disse Seabrook.
Fonte: Agência Brasil
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