sábado, 31 de março de 2012

Confiança do consumidor no maior nível em 7 meses

A confiança do consumidor subiu 2,8% na passagem de fevereiro para março, segundo o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). As famílias das classes mais baixas nunca estiveram tão otimistas, e foram as que mais impulsionaram o resultado, graças ao mercado de trabalho forte e à desaceleração na inflação dos alimentos.
Houve melhora tanto nas avaliações sobre o momento atual quanto nas expectativas em relação aos próximos meses. O indicador, calculado em uma escala de até 200 pontos, passou de 119,4 pontos em fevereiro para 122,7 pontos em março, o maior nível desde julho de 2011 (124,4 pontos).
Na faixa de consumidores que ganham até R$ 2.100, o ICC alcançou 122,3 pontos em março, e entre os que ganham de R$ 2.100,01 a R$ 4.800,00 o índice chegou a 128,2 pontos. Ambos atingiram o mais alto nível da série, iniciada em setembro de 2005. "Os números confirmam que a deterioração da inflação contribuiu para que esses consumidores ficassem mais otimistas e satisfeitos com a situação atual, voltando a comprar, principalmente na faixa de renda 1", afirmou Viviane Seda, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV.
Baixa renda. A expectativa para a compra de bens duráveis teve um salto de 10,0%. O consumidor de renda mais baixa foi mais uma vez o que se mostrou mais inclinado a voltar a comprar, segundo a pesquisa. "Foi o que realmente influenciou o índice (ICC) este mês", contou Viviane. "No mês passado, o indicador já tinha mostrado alta (de 2,2%), mas precisávamos confirmar. Neste mês, o forte avanço mostra que realmente o consumidor está retomando a disposição de gastar com bens duráveis."
Apesar do repique, a expectativa de compra de duráveis já esteve em patamares mais altos. No momento, há uma recuperação na intenção do consumidor de voltar a gastar. A expectativa de compras aumentou 25,3% na faixa de renda até R$ 2.100,00.
O aumento também foi forte, de 8,4%, entre os consumidores que recebem de R$ 2.100,01 a R$ 4.800,00. "O reajuste do mínimo ajudou que essa faixa de renda mais baixa tivesse um aumento de rendimento. Esse consumidor estava cauteloso", disse Viviane.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Imóveis: você sabe como é composta a taxa do seu condomínio?

A maioria dos condôminos têm uma visão de que a taxa de condomínio é uma obrigação para contribuir com a manutenção do prédio.
Essa visão não está incorreta, mas você realmente sabe o que compõe esta taxa de condomínio?
Segundo o vice-presidente da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), Fábio Kurbhi, a taxa do condomínio é formada por dois componentes: as despesas ordinárias e as despesas extraordinárias.
As despesas ordinárias englobam custos com manutenção do empreendimento, como luz e água das áreas comuns, contratos de manutenção de elevador e bombas, seguros e mão de obra, entre elas, zelador e porteiro.
Despesas extraordináriasPodem ser classificados como despesas extraordinárias os gastos com reforma, como repaginação da fachada ou implementação de algum serviço.
No entanto, estes custos são temporários e só podem ser cobrados mediante uma apresentação prévia do orçamento das empresas que irão realizar o serviço e a aprovação dos condôminos.
Prestação de contasAs administradores devem fazer uma prestação de contas mensal, com o objetivo de esclarecer para os condôminos o uso da verba arrecadada para a manutenção do edifício.
Kurbhi ressalta que é de extrema importância que os condôminos participem das assembleias, para entender os devidos custos do condomínio.
Atualmente, a Lei 4591 do Código Civil regulamenta as relações entre condôminos, síndicos e a administradora.

Consumo de energia cresceu 4,1% em fevereiro Agência Estado

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 4,1% em fevereiro em relação a igual mês de 2011, alcançando 36.974 gigawatts-hora (GWh), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A instituição, ligada ao Ministério de Minas e Energia, destacou o aumento do consumo das indústrias, que cresceu 4,5% no mês passado, na mesma base de comparação, impulsionado pelo desempenho positivo verificado nas regiões Centro-Oeste (22,8%), Norte (14,9%) e Nordeste (10,5%), enquanto o consumo no Sudeste segue fraco, com taxa de expansão de apenas 0,7%.
Na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica divulgada hoje, a EPE destaca que o consumo industrial segue forte nas regiões Norte e Centro-Oeste em virtude da produção de novas indústrias recentemente instaladas, que contribuíram para o aquecimento das atividades do setor de extração mineral nos Estados de Goiás, Mato Grosso e Pará. Já no Nordeste a expansão foi influenciada pela base deprimida.
O consumo do segmento comercial também cresceu 4,5%, um desempenho abaixo da média dos últimos 12 meses, de 5,7%. Segundo a EPE, a expansão do consumo da classe demonstra sustentação em todo País, com exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, que apresentaram respectivamente estabilidade (0%) e queda (-0,4%) do consumo. Na região Sudeste, o crescimento em fevereiro dos Estados de Minas Gerais (6,5%) e Espírito Santo (4,1%) sustentaram a taxa regional positiva (0,9%).
O consumo residencial aumentou 2,8% em fevereiro ante igual mês do ano passado. A EPE afirmou que a ocorrência de temperaturas mais baixas do que no ano passado, sobretudo no Sudeste, limitou o crescimento nessa classe. "Como a região representa 53% do consumo nacional, o que acontece em seu mercado influi consideravelmente sobre a taxa verificada no País como um todo", informou a EPE.

Livros: brasileiros dão preferência a lojas com preços mais baixos

Na hora de comprar um livro, 47% dos brasileiros escolhem o estabelecimento pelo preço que eles cobram.
Outros fatores que costumam motivar os consumidores na hora escolher um estabelecimento para comprar livros é a comodidade (33%) e a variedade (29%), revela a 3ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo IPL (Instituto Pró-Livro), com apoio da Abelivro (Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares), da CBL (Câmara Brasileira do Livro) e do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros).
Para 28% dos entrevistados, a proximidade é levada em consideração na hora de escolher o varejo, enquanto 14% consideram a garantia e a confiança essenciais para a tomada da decisão.
O costume (12%) e o ambiente agradável (11%) também costumam influenciar o consumidor na hora de adquirir um livro.
Também costumam ser fatores relevantes na hora de escolher um local para comprar um livro: a especialização (8%), poder trocar livros (7%), rapidez e qualidade no atendimento (7%), casualidade (5%), vender outros produtos (3%) ter eventos culturais (2%) e outros motivos (2%).
Motivo da compra
O prazer e o gosto pela leitura são os motivos que incentivam 35% dos brasileiros a comprarem um livro. Em seguida, 32% afirmam que são motivados à compra pela cultura e conhecimento. Já 28% assumem que só compram livros porque a escola e a faculdade exigem.
Outros fatores relacionados pelos entrevistados como motivadores à compra são a necessidade de trabalho (11%) e presentear (11%).
Estabelecimentos
Dos 78,3 milhões de brasileiros que já compraram livros, 65% afirmam que realizam a compra das obras em geral em livrarias, enquanto 59% responderam que usam o mesmo local para comprar livros didáticos.
Bancas de jornais, sebos e até escolas são outros locais escolhidos para comprar livros.

Maiores de 60 anos livres de reajuste de plano de saúde

STJ acata ação da Defesa do Consumidor da Alerj e veta aumento em função da idade 

A operadora de plano de saúde Unimed foi proibida de reajustar as mensalidades dos clientes com idade igual ou superior a 60 anos. A sentença que impede a correção foi decidida ontem pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar um recurso feito pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A decisão abre precedência favorável em processos semelhantes contra outros planos.

Ministra Fátima Nancy Andrighi deferiu sentença sobre os reajustes
Relatora da processo, ministra Fátima Nancy Andrighi observou ilegalidade do plano ao promover os reajustes que seriam contrários ao que estabelece o Estatuto do Idoso. A deputada Cidinha Campos (PDT), presidente da comissão, comemorou a sentença. “A decisão do STJ acaba com uma prática abusiva das operadoras de planos de saúde de reajustar mensalidades dos idosos”, observa. Para ela, os maiores de 60 anos eram lesados e desrespeitados com os aumentos.
“Na hora em que mais precisam de atendimento médico compatível com suas condições financeiras, acabam se deparando com aumentos de planos que inviabilizam a continuidade do pagamento”, afirmou.
Por meio de nota oficial, a Unimed se nega a entrar em detalhes sobre ações judiciais, afirmando que irá falar somente perante à Justiça sobre a sentença do STJ. “Este é um tema controverso, motivo de decisões envolvendo diversas operadoras. Vale ressaltar que a Unimed-Rio segue integralmente os mecanismos de reajustes de planos do setor, regulados pela ANS, inclusive no caso de idosos”, alega. “A cooperativa não discute decisões da Justiça, as cumpre. Se for o caso, quando for oportuno, o tema será discutido em âmbito judicial”, diz a nota.

Otimismo do consumidor volta a crescer, após queda em fevereiro, diz CNI

O otimismo do consumidor brasileiro cresceu 0,4% em março, no confronto mensal, após queda de 0,7% em fevereiro.
De acordo com o Inec (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor), divulgado nesta sexta-feira (30), pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), em comparação com março do ano passado, entretanto, o otimismo do brasileiro caiu 1,1% neste mês.
Altos e baixos
Ainda segundo a pesquisa, quatro dos seis componentes do Inec registraram decréscimo, na comparação com o mesmo mês de 2011, ou seja, as expectativas para os próximos seis meses sobre inflação, desemprego, renda pessoal e endividamento estão menos otimistas que em março do ano passado. Neste caso, o destaque foi a expectativa de desemprego, que caiu 5,6%.
Na comparação com fevereiro, três dos seis indicadores que compõem o índice apresentaram redução: expectativa de desemprego (-1,6%), de situação financeira (-1,5%) e compras de bens de maior valor (-0,4%).
Por pontuação, os índices que obtiveram maior resultado em março foram a expectativa do desemprego (125,4 pontos), expectativa de renda pessoal (114,9 pontos) e situação financeira (114,0 pontos). Os piores colocados foram os de compras de bens de maior valor (111,9 pontos), endividamento (108,3 pontos) e expectativa de inflação (106,2 pontos).

Anvisa determina suspensão de lote de Dipirona

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta sexta-feira(30/3), no Diário Oficial da União(DOU), a suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo o país, do lote 0710/10 do medicamento Dipirona Sódica Solução Oral 500mg/ml, fabricado pela empresa Hipolabor Farmacêutica Ltda.
O medicamento foi suspenso por apresentar resultados insatisfatórios no ensaio de determinação de teor de Dipirona Sódica. O teor da substância apresentou valor abaixo do declarado pelo fabricante.
A suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido o produto devem interromper o uso.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Intenção de compra de bens duráveis cresce 10% em um mês

 O indicador que mede a intenção do consumidor de comprar bens duráveis cresceu 10% em março, na comparação com fevereiro.
Segundo dados da Sondagem de Expectativas do Consumidor, divulgada na segunda-feira (26) pela FGV (Fundação Getulio Vargas), a intenção do consumidor de adquirir bens passou de 79,8 pontos em fevereiro para 87,8 neste mês.
Já na comparação com março de 2011, o indicador mostrou alta de 4,2%.
Perspectiva
Os dados da pesquisa mostram ainda que caiu de 17,8% para 13,8% a parcela de consumidores que acreditam que a intenção de comprar um bem durável irá crescer.
A parcela dos pessimistas também registrou queda, ainda mais intensa, uma vez que o número dos que acreditam que a intenção irá cair foi de 38% para 26% no mesmo período.
Na comparação com março de 2011, é possível notar que, hoje, tanto os números de otimistas quanto o de pessimistas são menores. Naquela época, 15,6% se declararam mais dispostos a comprar bens duráveis, enquanto 33,1% disseram o oposto.
Juros e inflação
A pesquisa ainda analisa a opinião dos consumidores com relação às taxas de juros e à inflação. No primeiro caso, os dados mostram que 27,2% dos brasileiros acreditam que os juros irão subir, ante 33,5% que responderam o contrário.
A respeito da inflação, a sondagem mostrou uma expectativa de alta de 6,5% nos preços para os próximos 12 meses, a mesma apurada em fevereiro.

Mais da metade dos brasileiros nunca compraram um livro

 No Brasil, 56% da população nunca comprou um livro. Esse percentual representa 99,3 milhões de pessoas, revela a 3ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizado pelo IPL (Instituto Pró-Livro), com apoio da Abelivro (Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares), da CBL (Câmara Brasileira do Livro) e do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros).
Das pessoas que afirmaram já ter comprado um livro, 15% ou 27,6 milhões de brasileiros disseram que adquiriram uma obra há três meses ou menos.
Em seguida, com 8% cada, os entrevistados disseram que compraram livros de um a dois anos atrás ou há mais de cinco anos.
Na sequência, estão os respondentes que afirmaram ter comprado um livro de 4 a 6 meses atrás (4%), de 7 a 12 meses (4%), de 3 a 5 anos (4%).
A pesquisa, realizada entre julho e julho de 2011, mostra ainda que o brasileiro lê, em média, quatro livros por ano, considerando literatura, contos, romances, livros religiosos e didáticos.
Compras recentes
Dos brasileiros que afirmaram ter comprado um livro há três meses, 7% disseram que escolheram livros em geral, incluindo as versões digitais e excluindo os livros didáticos.
Em seguida, 6% disseram ter comprado apostila ou xerox de livros ou de capítulos específicos, enquanto 5% compraram livros didáticos e de literatura, indicados pela escola.
Perfil do comprador
Dos respondentes que afirmaram ter comprado um livro nos últimos três meses, 18% são mulheres. A maioria dos compradores tem ensino superior (47%) e está na faixa etária de 18 a 24 anos (23%).
Boa parte dos compradores está nas regiões Centro-Oeste e Norte, ambas com 18% de participação. Em relação à classe social, 49% pertencem à classe A.
Acesso aos livros
Dos entrevistados, 48% afirmaram que tiveram acesso aos livros por meio de compra, enquanto 30% leram livros emprestados por outras pessoas.
Também foram emprestados livros das bibliotecas e escolas, como afirmaram 26% dos respondentes.
Em seguida, aparecem os livros presenteados (21%), distribuídos pelo governo ou pelas escolas (16%), baixados da internet (6%) e fotocopiados ou xerocados (5%).

Comprar em supermercados fica quase 6% mais caro em um ano

 Os preços praticados pelos supermercados em fevereiro subiram 5,83%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Conforme divulgou a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) nesta quinta-feira (29), a cesta com 35 produtos de largo consumo fechou cotada a R$ 316,10 no segundo mês de 2012. Um ano antes, por sua vez, o valor era de R$ 298,68.
Comparação mensal
Na comparação com janeiro, houve leve queda de 0,25%. Dos produtos avaliados, as quedas mais intensas, nesta base comparativa, foram nos preços do tomate (-21,34%), farinha de trigo (-4,23%), farinha de mandioca (-3,83%) e batata (-3,62%).
Por outro lado, as maiores altas de preço foram observadas no feijão (11,52%), na cebola (8,75%), no café (4,06%) e na água sanitária (2,05%).
Pelo Brasil
Por região do País, a cesta mais cara identificada foi a da região Norte, que atingiu R$ 360,96 em fevereiro, após aumentar 1,10% em um mês.
A cesta do Sul foi a segunda mais cara, ao atingir R$ 345,46 no mês passado. Comparando com o valor apresentado em janeiro, a cesta registrou queda de 0,92%.
O preço da cesta do Sudeste também caiu (-2,08%), ao passo que a do Centro-Oeste aumentou 1,06%, sendo que em fevereiro elas passaram a custar R$ 300,29 e R$ 304,18, respectivamente.
No Nordeste, por sua vez, a cesta subiu 0,5%, mas continua sendo a mais barata (R$ 263).

Tribunal Federal Regional proíbe a Oi de cobrar pelo serviço 102

 O TRF (Tribunal Regional Federal) determinou que a empresa de telefonia Oi deixe de cobrar pelo serviço de auxílio à lista, o 102, até que forneça listas telefônicas impressas gratuitamente para todos os seus assinantes.
O MPF (Ministério Público Federal) e MPE (Ministério Publico Estadual) entraram com ação na Justiça Federal, em 2007, contra Telemar Norte Leste S/A, com pedido de liminar para que a empresa parasse de cobrar pelo acesso ao serviço 102.
A liminar foi indeferida pelo juiz de 1º grau, mas o MPF recorreu e obteve decisão favorável junto TRF da segunda região. Em caso de descumprimento da determinação do TRF a Oi deverá pagar multa de R$ 100 por dia.
O que diz a Oi
Em comunicado à imprensa, a Oi informou que não comenta o conteúdo de processos sob apreciação da Justiça e acrescenta que as ligações feitas a partir de terminais fixos da Oi para a central 102 não são tarifadas.

Segundo a empresa, o serviço de fornecer a informação não é cobrado do usuário de telefonia fixa que não receba a lista telefônica.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Segundo pesquisa, Facebook pode reduzir o estresse

De acordo com a pesquisa, a interação com outras pessoas pela rede tem efeito positivo sobre corpo e o psicológico. Reações cerebrais, pressão arterial, condutância da pele, dilatação das pupilas e frequência cardíaca foram monitoradas em cerca de 30 estudantes entre 19 e 25 anos.
Entretanto, os sintomas bons só são verificados em pessoas que utilizam a rede com moderação, pois o excesso causa queda de atenção e empatia.

Entram em vigor novas regras para TV por assinatura

Está em vigor as regras do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), que sucede os serviços de TV por Assinatura. Com o novo regulamento, foram unificadas as regras para serviços semelhantes, antes diferenciados pela tecnologia utilizada para a distribuição da programação. Além disso, a ampliação da rede de fibra óptica decorrente da expansão da TV por Assinatura poderá contribuir de forma relevante para a massificação da internet de alta velocidade no país.
O novo regulamento abrange o Serviço de TV a Cabo (TVC), o Serviço de Distribuição de Canais Multiponto Multicanal (MMDS), o Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite (DTH) e o Serviço Especial de Televisão por Assinatura (TVA).
Com a publicação das novas regras, há dois processos referentes às outorgas: atuais prestadores de serviços poderão solicitar à Anatel a adaptação das respectivas outorgas para termos de autorização para a prestação do SeAC, e novos operadores poderão solicitar, a partir de hoje, uma outorga para a prestação do serviço.
O regulamento garante aos assinantes, sempre que solicitado, o direito de obter por meio de pagamento, o acesso a dispositivo eletrônico que permita o bloqueio da recepção de canais de programação e de conteúdos transmitidos.
As empresas também deverão prestar esclarecimento sobre características e especificações técnicas das URD necessárias para a conexão com a rede, sempre que o consumidor solicitar.
As prestadoras devem preservar, durante a instalação do SeAC, a instalação existente na residência do assinante para a recepção do sinal da radiodifusão, de forma a assegurar a fruição dos canais abertos e de livre recepção.
O Regulamento garante aos Assinantes, sempre que solicitado:
• O direito ao acesso a dispositivo eletrônico que permita o bloqueio da recepção de canais de programação e de conteúdos transmitidos;
• Que a unidade receptora decodificadora assegure a utilização de janela com interprete em LIBRAS ou subtitulação;
• Informações sobre características e especificações técnicas das URD necessárias à sua conexão com a rede.

30% mais brasileiros fazem compras pela internet

O número de pessoas que consomem pela internet aumentou 30% no ano passado em relação a 2010. A pesquisa também revelou que entre as categorias de sites analisados, os comparadores de preços foram os mais procurados pelos compradores, pois um em cada três consumidores fez pesquisas nesses sites em dezembro de 2011.
O estudo aponta, ainda, que no último mês do ano, foram realizados 6,9 milhões de buscas, um aumento de 37% frente a dezembro do ano passado.
O comércio eletrônico no Brasil fechou 2011 com faturamento de R$ 2,7 bilhões, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da empresa de análises e-bit.
A modalidade foi destaque nos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2011. De acordo com os dados, o setor cresceu 3,4% no ano passado – com um empurrãozinho das vendas de Natal, que levaram o PIB do setor a crescer 0,7% só nos últimos três meses do ano.

Brinquedos nos ovos de páscoa devem exibir selo do Inmetro

Ovos de chocolate com brinquedos são os favoritos da criançada, mas quem quer presentear os pequenos deve ficar atento à certificação do Inmetro quanto aos objetos.
Obrigatório para brinquedos nacionais e importados, o selo de identificação da conformidade indica que o produto é certificado, que passou por uma série de ensaios técnicos e atende aos requisitos mínimos de segurança estabelecidos na regulamentação, o que reduz o risco de acidentes com crianças. É importante ressaltar que, de acordo com a regulamentação, o selo do Inmetro não pode ser apresentado na embalagem do ovo e, sim, no brinquedo ou na embalagem do brinquedo, com a seguinte mensagem: “ATENÇÃO: contém brinquedo certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade”.
“Se o brinde for um brinquedo ele tem de ser certificado, ou não pode ser vendido com o ovo de Páscoa. Normalmente, estes itens costumam ser bem pequenos, o que é especialmente perigoso para crianças menores. Os pais precisam ficar atentos a isso”, alerta Marcelo Monteiro, gerente da Divisão de Fiscalização e Verificação da Conformidade (Divec).
Entre os fatores analisados estão: as características construtivas (partes cortantes e pontas perfurantes), o nível de inflamabilidade, o índice de toxicidade do material e das tintas usadas na fabricação dos mesmos.
Caso estas exigências não sejam cumpridas, a loja pode ser notificada e os produtos apreendidos. Os consumidores podem denunciar estas irregularidades ao Instituto de Pesos e Medidas de seu estado, ou para a Ouvidoria do Inmetro, pelo telefone 0800-285-1818 ou pelo e-mail ouvidoria@inmetro.gov.br.

IPI deve manter preços da linha branca em baixa

A prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da chamada linha branca (geladeiras, lavadoras de roupa, tanquinhos e fogões) deve manter os preços desses produtos em patamares baixos, mas não há espaço para quedas mais expressivas. Isso porque trata-se de um alongamento e não de um aumento na magnitude da queda do IPI, conforme analistas ouvidos pela Agência Estado.
Alguns especialistas consultados, no entanto, ressaltam que, caso não houvesse a prorrogação, os preços poderiam voltar a subir em abril, assim que a medida anunciada em dezembro chegasse ao fim, em 31 de março. Com o anúncio do governo, feito na segunda-feira, a isenção do IPI para eletrodomésticos foi prorrogada até o fim de junho. Além disso, a medida passa a valer para móveis, laminados e luminárias. Para os analistas, a desoneração é um evidente sinal de preocupação do governo com a indústria, mas eles ressaltam que o efeito será pontual.
O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, confirmou hoje que a redução do IPI para linha branca está refletida no comportamento dos preços deste tipo de eletrodoméstico nos últimos meses, com exceção de janeiro, quando os preços avançaram. "Em dezembro, os preços caíram, mas, por volta da metade de janeiro, voltaram a subir", disse. Segundo ele, naquele período, os preços teriam reagido a uma queda no volume dos estoques dos produtos, que se tornaram escassos em razão da forte demanda após a redução do imposto. "Em fevereiro, os estoques foram repostos e os preços voltaram a cair", explicou.
No IPC de dezembro, geladeira, máquina de lavar roupas e fogão apareceram com deflação de 1,65%, 2,34% e 0,81%, respectivamente. No IPC de janeiro, os três itens tiveram variação positiva de 3,81%, 2,78% e 1,52%, respectivamente. Em fevereiro, geladeira arrefeceu a alta para 0,04%; máquina de lavar roupa teve recuo de 0,43%; e fogão, de 1,92%. Na terceira quadrissemana de março, as quedas foram de 3,49%, 3,87% e 1,64%, respectivamente.
Com a prorrogação do benefício, a expectativa é de manutenção nos preços de linha branca em patamares baixos, colaborando para a inflação bem comportada do grupo Habitação dentro do IPC. "Se não houvesse a prorrogação, esses preços já voltariam a subir em abril", disse Costa Lima, que, por outro lado, também não vê espaço para quedas mais acentuadas.

Dinheiro ainda é o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros

O dinheiro ainda é a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores brasileiros, revela o estudo O Observador - Brasil 2012 realizada pelo sétimo ano seguido pela Cetelem BGN, empresa do grupo BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos Public Affairs.
De acordo com o levantamento, 82% dos consumidores usam dinheiro, por exemplo, para pagar as despesas do supermercado, seguidos pelos 10% que afirmam usar o cartão de crédito.
Na hora de pagar peças de vestuário, 67% usam dinheiro, enquanto 20% optam pelo cartão de crédito. Já os gastos com moradia são pagos por 30% dos consumidores com dinheiro.
As contas do domicílio também são na maioria pagas com dinheiro, opção respondida por 90% dos entrevistados. As despesas com telefone celular também são pagas em dinheiro, opção de 83% dos respondentes.
O gás de rua ou botijão, são os itens que mais são pagos em dinheiro, sendo opção de 93% dos entrevistados.
Também receberam a maioria das respostas positivas em relação ao dinheiro os gastos com remédios (73%), educação (14%), transporte coletivo (59%), combustível (27%) e lazer (59%).
Cartão de crédito
Apesar de não ser o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, o cartão de crédito tem certa participação no pagamento de compras no supermercado (10%), vestuário (20%), remédios (7%), combustível (8%) e lazer (5%).
Segundo a pesquisa, 66% os consumidores que utilizam cartão de crédito optam pelo plásticos, por não precisar pagar a compra no ato. Em seguida, 43% afirmam ser um modo fácil de pagar em parcelas, enquanto 32% acreditam ser útil por não precisar carregar dinheiro.
Os consumidores também afirmaram usar o cartão de crédito por gerar pontos que podem ser trocados por produtos (9%) e por dar benefícios, como salas vips (9%). Para 9%, o cartão de crédito não possui vantagens.
Já entre as desvantagens apontadas pelo uso cartão de crédito, estão juros cobrados (65%), menor controle sobre os gastos (30%), custo da anuidade (22%), segurança (18%), não ser aceito em todos os lugares (15%) e ter de fazer gasto mínimo em determinados estabelecimentos (12%). Para 7%, não há desvantagem.

Correspondente bancário não deve cobrar taxas extras por serviços prestados

O serviço de correspondente bancário é muito utilizado pelos consumidores, seja na hora de pagar contas, seja para comprar um veículo. Porém, a cobrança de taxas extras por esses prestadores de serviço é proibida pela Resolução 3954/11, do Banco Central.
De acordo com a ProTeste - Associação de Consumidores, o consumidor que realizar qualquer pagamento extra, inclusive na área de distribuição de veículos, deve reclamar nas instituições financeiras, no Banco Central ou em entidades de defesa do consumidor para negociar a devolução em dobro do valor cobrado a mais.
Permissões
Segundo a Resolução, as instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central podem repassar parte de suas atribuições a empresas terceiras, conhecidas como correspondentes bancários.
Porém, de acordo com a ProTeste, não podem ser cobrados do consumidor tarifa, comissão, valores referentes a ressarcimento de serviços prestados por terceiros ou qualquer outra forma de remuneração, pelo fornecimento de produtos ou serviços de responsabilidade da referida instituição.
De acordo com a Proteste, os bancos não podem ficar acomodados com a transferência de atividades para os correspondentes, deixando de abrir novos caixas ou mesmo novas agências para atendimento dos clientes. “As filas nos bancos sinalizam que a oferta dos serviços está aquém da demanda, ou seja, que o consumidor está adquirindo serviço de pouca qualidade. O prejuízo ao consumidor é flagrante”, afirma a Associação.
Correspondentes
Casas lotéricas, supermercados, padarias e até farmácias se tornaram correspondentes bancários e têm sido a alternativa para muitos consumidores na hora de pagar contas. Um dos atrativos dos correspodentes é o horário diferenciado de atendimento, além da ausência de grandes filas, como nos bancos.
Segundo a ProTeste, no Brasil existem quase 200 mil correspondentes bancários, que podem prestar serviços de abertura de contas de depósito, emissão de cartão e até a análise de crédito e cadastro. Até mesmo compra e venda de moedas estrangeiras em operações de câmbio já podem ser feitas pelos prestadores.
A Associação explica que, inicialmente, os correspondentes bancários foram criados como mecanismo de inclusão para o atendimento dos clientes por meio de estabelecimentos em locais onde não existia agência bancária. Em 2000, o Banco Central permitiu a contratação pelas instituições financeiras dos correspondentes integrantes ou não do SFN (Sistema Financeiro Nacional) como estabelecimentos do comércio em geral.
Bancos
Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), nos últimos três anos, houve um aumento de 15% no número de agências bancárias e de 11% no total de postos de atendimento, os quais somavam 21,9 mil e 46,7 mil, respectivamente, em janeiro deste ano.
De acordo com a Federação, o correspondente desempenha um trabalho complementar ao de uma agência bancária e não tem nem pode ter o objetivo de substituí-la.
Porém, a Febraban explica que os correspondentes têm uma participação importante na inclusão financeira dos brasileiros. Em nota, ela explica que os correspondentes, ao atuarem na prestação de uma série de serviços cotidianos, como recebimento de contas, por exemplo, geram conveniência para o consumidor, sobretudo em função da maior capilaridade e da extensão que acabam por propiciar aos horários de atendimento.

terça-feira, 27 de março de 2012

Credicard quer 20% do comércio eletrônico em 3 anos

A Credicard lançou nesta terça-feira um portal de comércio eletrônico por meio do qual espera alcançar uma fatia de 20 por cento no faturamento do setor no Brasil até 2015.
O projeto, batizado de Shopping Credicard, tem na saída uma parceria exclusiva com a varejista online Comprafacil.com e dá a portadores de cartões Credicard e Dinners Clubs acesso, com desconto, a cerca de 50 mil produtos, incluindo artigos esportivos, de perfumaria, ferramentas e produtos para bebês.
A meta é que a parceria seja responsável por 5 por cento da receita de 4 bilhões de reais esperada pela Credicard para este ano, incluindo o percentual das vendas de lojistas e a comercialização de anúncios no portal.
"É o primeiro shopping center virtual do país", disse a jornalistas o presidente da Credicard, Leonel Andrade, explicando que o portal diferencia-se dos demais por reunir diferentes lojas em um mesmo ambiente, mas permite que as compras sejam feitas como se fossem uma só.
Controlada pelo Citibank, a administradora afirma ter tido receita de 3,1 bilhões de reais oriundas de compras via Internet. Agora, a Credicard quer gradualmente concentrar no portal as operações feitas por seus 7 milhões de clientes de cartões, para os quais também passará a oferecer no ano que vem produtos financeiros do Citi, como seguros e linhas de crédito.
Antes disso, o portal será aberto a donos de cartões de outras bandeiras, e a oferta de produtos também deve ser incrementada, incluindo venda de ingressos para shows, entre outros. O desconto de 10 por cento nas compras, contudo, seguirá restrito para clientes do grupo Credicard.
Mais cedo neste mês, a e-bit, consultoria especializada em comércio eletrônico, estimou que as vendas via Internet devem registrar crescimento de 25 por cento em 2012, movimentando 23,4 bilhões de reais.
A iniciativa chega ao mercado num momento turbulento para a B2W, a maior empresa do setor no país, cujos problemas de logística vêm provocando repetidas quedas nas margens. No começo do mês, a companhia, que reúne os portais Submarino, Americanas.com e Shoptime, reportou prejuízo de 28,8 milhões de reais para o quarto trimestre de 2011.
Segundo o diretor de marketing da Comprafacil.com, Leandro Siqueira, a companhia percebeu que a logística tem sido um fator cada vez mais importante na relação com consumidores. Por isso, no ano passado a empresa aumentou em 70 por cento o número de transportadoras terceirizadas para entregas.
"O cliente quer um serviço personalizado, de maior qualidade", disse Siqueira.
CITI
Andrade, também responsável pela área de varejo do Citibank no Brasil, afirmou ainda que o banco está fazendo uma forte campanha para ampliação da base de correntistas, de 400 mil para 500 mil, neste ano. No entanto, segundo ele, a estratégia do banco segue sendo a de concentrar-se em clientes de alta renda.

Agência anuncia interdição de medicamento

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (26/3), no Diário Oficial da União (DOU), a interdição cautelar, em todo o país, do lote 1220/10 do medicamento Carbonato de lítio 300mg, comprimidos, fabricação 10/2010 e validade 9/2012. O medicamento é fabricado pela empresa Hipolabor Farmacêutica Ltda e foi interditado por apresentar resultado insatisfatório no ensaio de dissolução.
A interdição cautelar vale pelo período de 90 dias após sua data de publicação no Diário Oficial. Durante esse tempo, o produto interditado não deve ser utilizado ou comercializado.
Recolhimento
A empresa Uci-Farma Indústria Farmacêutica Ltda fará o recolhimento voluntário de alguns lotes do produto Propan 25mg comprimidos. O recolhimento é necessário em razão da comprovação de desvio de qualidade na bula. O produto não deve ser vendido ou consumido.
Os lotes que serão recolhidos são: lote 110466 - fabricação07/2011, validade 07/2013; lote 110467 - fabricação 07/2011, validade 07/2013; lote 110526 - fabricação 09/2011, validade 09/2013; lote 110640 - fabricação 10/2011, validade 10/2013; lote 110741,- fabricação 11/2011, validade 11/2013; lote 110482 - fabricação 07/2011, validade 07/2013 (amostra-grátis); e o lote 110527, fabricação 09/2011, validade 09/2013 (amostra-grátis).
Também serão recolhidos voluntariamente pela empresa Ranbaxy Farmacêutica ltda os lotes 2235767-fabricação 01/2011, validade 12/2012, e o lote 2227829 - fabricação 12/2010, validade 11/2012, do produto Imipenem Cilastatina Sódica 500mg e 500 mg genérico. O medicamento foi recolhido por apresentar desvio de qualidade e não deve ser comercializado.

ANS debaterá Nota Técnica para monitorar preços de planos coletivos empresariais

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) anunciou que será colocada em debate a Nota Técnica de Registros de Produtos, que irá para consulta pública nos meses de abril e maio. O objetivo, diz a Agência, é monitorar o preço dos planos coletivos empresariais.
O órgão já monitora os planos individuais e coletivos por adesão. Passando a ter informações de todos os planos, a Agência terá a possibilidade de compatibilizar os produtos para melhorias no Guia ANS de Planos de Saúde e avanço nas regras de portabilidade de carências.
A ANS informou ainda que o monitoramento de preços é uma atribuição da Agência, e que não vai haver mudanças na regulação dos reajustes destes planos.
Outras questões
O anúncio foi feito na última quinta-feira (22), em Brasília, durante a 70ª reunião da CAMSS (Câmara de Saúde Suplementar), que discutiu também a Resolução Normativa 250, além dos programas de Qualificação das Prestadoras de Serviços na Saúde Suplementar e para Promoção de Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças no Âmbito da Saúde Suplementar.
No primeiro caso, a Resolução estabelece normas para geração, transmissão e controle de dados cadastrais de beneficiários do SIB/ ANS (Sistema de Informações de Beneficiários da Agência Nacional de Saúde Suplementar). As informações deverão ser repassadas pelas operadoras de planos de saúde ao Ministério da Saúde, que fará o registro dos consumidores de planos no CNS (Cartão Nacional de Saúde).
Já os programas dizem respeito à prevenção à saúde e qualificação de prestadores, o que, segundo análise do diretor presidente da ANS, Mauricio Ceschin, “representa uma mudança de paradigma, que provoca uma mudança de comportamento do beneficiário”, visto que, ele passa a “enxergar as operadoras não só como tratadoras de doenças, mas como gestoras de cuidados com a saúde”.

Plano de saúde deve cobrir tratamento de emergência, mesmo durante carência

A Quarta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ao acolher o recurso de um segurado contra uma operadora de plano de saúde, determinou não ser possível à seguradora invocar prazo de carência para restringir o custeio de procedimento de emergência.
O relator do recurso, ministro Luis Felipe Salomão, disse que é possível a estipulação contratual de prazo de carência, conforme o artigo 12 da Lei 9.656. Entretanto, ressaltou o ministro, o inciso V da mesma lei estabelece o prazo máximo de 24 horas para cobertura dos casos de urgência e emergência.
O ministro disse ainda que os contratos de seguro e assistência à saúde são pactos de cooperação e solidariedade, cativos e de longa duração, regidos pelo princípio da boa-fé objetiva e pela função social, com o objetivo principal de assegurar ao consumidor tratamento e segurança.
“O Código de Defesa do Consumidor prevê a necessidade da adequação dos produtos e serviços à legítima expectativa que o consumidor tem de, em caso de pactuação de contrato oneroso de seguro de saúde, não ficar desamparado, no que tange a procedimento médico premente e essencial à preservação de sua vida” disse Salomão.
O caso
O caso em questão ocorreu em setembro de 2002, quando uma das maiores operadoras de plano de saúde do país se recusou a pagar os procedimentos de quimioterapia, de cirurgia, hospitalares e correlatos, relativos a menor de idade com tumor diagnosticado no cérebro.
Na época, a seguradora alegou que o menor constava no grupo de carência 2 do contrato, estando submetido ao prazo de carência de 180 dias, a partir da data de adesão ao seguro. Ao julgar o caso, o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) considerou válida a cláusula que estabeleceu prazo de carência, mesmo porque o período estava de acordo com os limites impostos na legislação específica e o fato era conhecido do representante legal do menor.
Entretanto, o Tribunal entendeu que a seguradora tinha obrigação de arcar com as despesas de internação nas primeiras 12 horas de atendimento, incluindo exames solicitas antes da cirurgia.
A defesa do segurado recorreu, contudo, ao STJ, alegando que o artigo 35-C da lei 9.656/98 não limita o custeio dos procedimentos de urgência ou emergência às primeiras 12 horas de internação, sustentando que o titular do seguro aderiu a um plano hospitalar, que, conforme Resolução 13 do Conselho de Saúde Complementar,  estabelece que, nos contratos de plano hospitalar, deve haver cobertura aos atendimentos de urgência e emergência que evoluírem para internação, desde a admissão do paciente até sua alta.

Governo prorroga redução do IPI para linha branca e desonera móveis e lustres

Ministro da Fazenda
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira (26) que a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para produtos da linha branca, como fogões, geladeiras, máquinas de lavar e tanquinhos, será prorrogada por mais três meses, até 31 de junho.
O benefício fiscal, que vigora desde dezembro do ano passado, como forma de estimular o consumo no mercado interno e, consequentemente, a atividade industrial brasileira, deveria terminar no próximo dia 31 de março.
O governo decidiu também desonerar móveis, luminárias, lustres e revestimentos até o final de junho.
Ambas as medidas serão publicadas ainda nesta segunda-feira em uma edição extra do Diário Oficial da União.
Alíquotas
No caso do fogão, a alíquota continua reduzida a zero, ante os 4% cobrados anteriormente. Também permanece em zero o imposto sobre os tanquinhos, que antes do incentivo fiscal tinham alíquota de 10%. 
Para a aquisição de geladeiras, o imposto fica em 5%, contra os 15% anteriores, e, para as máquinas de lavar, a alíquota permanece reduzida de 20% para 10%. 
Os produtos beneficiados são aqueles com selo "A" de qualidade energética.
Em relação aos móveis, a alíquota passa de 5% para zero. Também caiu para zero o IPI sobre os laminados, que antes era de 15%. O imposto cobrado sobre luminárias e lustres passa de 15% para 5%, enquanto o de papel de parede foi de 20% para 10%.
Linha BrancaA prorrogação do benefício sobre a linha branca atende a um pedido de empresários, formulado inicialmente há dois meses e, depois, novamente encaminhado ao Ministério da Fazenda na última semana, conforme informou o presidente do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), Fernando de Castro.
De acordo com a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos e Eletroeletrônicos), os incentivos concedidos aos fabricantes de produtos de linha branca impulsionaram o aumento de vendas de 10% a 15% sobre o mesmo período do ano anterior, de dezembro a março. “Em razão dos resultados positivos alcançados, a Eletros está se empenhando junto ao governo para que a redução seja prorrogada”, informou a Associação em nota.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Prazos para Reclamar, Trocar , manter seu produto na Assistência Técnica ou Pedir seu dinheiro de volta

O Código de Defesa do Consumidor estabelece prazos para você reclamar.
Fique atento, para não perder seu direito!
30 (trinta) dias para produtos não-duráveis;
90 (noventa) dias para produtos duráveis.
Se o defeito não for aparente, dificultando a sua identificação imediata, faça a reclamação assim que notar o defeito, pois os prazos começam ser contados a partir do seu aparecimento.
Para a correção do defeito, o fornecedor tem o prazo de 30 dias.
Obs.: Depois desse prazo, o consumidor poderá exigir: a troca do produto ou o abatimento no preço ou a devolução do dinheiro, corrigido.
Atenção: o comerciante não é obrigado a trocar um produto que estiver em perfeito estado. Só existe essa obrigação se houver anotação na Nota Fiscal.

Empresas na mira do Consumidor


Muitas vezes às empresas acham que estão "se dando bem" ludibriando o Consumidor, publicando propaganda enganosa e desrespeitando os nossos direitos, pois bem, mas nem sempre essas empresas levam a melhor.
Para provar isso os Procons de todo o País estão formando uma lista com as empresas que possuem o maior número de reclamações a cada semestre.
Esta lista e informações, poderão ser vistas pelo consumidor, este, tem a o livre arbítrio de adquirir ou não produtos ou serviços na empresa presente na lista de reprovação do consumidor.
Agora cá entre nós, quem terá coragem de adquirir qualquer produto ou serviço em uma empresa com alto nível de reprovação dos consumidores? Em nosso entendimento, não deixa de ser uma punição. Fique atento consumidor

Conta Bancária: isca recobrindo o anzol.

Hoje em dia, assim que alguém abre uma conta bancária, seja ela pessoa física ou jurídica, imediatamente vem no pacote de contratação, um talão de cheques, um limite de crédito (cheque especial) e um cartão de crédito, entre outras concessões oferecidas pelos agentes financeiros.
Interessante esse comportamento dos bancos, oferecendo créditos ao consumidor e meios de utilizá-lo, enquanto os índices de inadimplência crescem no país.
Segundo publicação da empresa SERASA-EXPERIAN, de Outubro de 2011, (http://www.brasil.gov.br), houve um aumento considerável na emissão de cheques sem fundos nos últimos anos.
Ao mesmo tempo,  o portal G1, da Rede Globo, publicou informação acerca de números de 2011: "Inadimplência do cartão de crédito é três vezes maior que a média, diz BC" (http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2012/02), ou seja, o risco de se conceder crédito no Brasil está aumentando muito.
Então, analisemos, como os bancos são bonzinhos! Mesmo correndo o risco de ver o cliente recém chegado tomar esses recursos e não pagar depois, ainda assim, os bancos os concedem. Por quê motivo fazem isso? Não seria isso um "tiro no pé"?
Não, caro consumidor amigo.
Na mesma matéria da Globo citada acima, que fala da inadimplência do consumidor em suas faturas de cartões de crédito, o BACEN dá uma dica a respeito dos motivos dessa "explosão" do calote do brasileiro com as operadoras: "Juro do cartão, o maior do Brasil, também está no maior nível em 11 anos". Leiam a íntegra da matéria. Vale à pena.
Sem dúvida.
Quando o banco, mesmo correndo o risco de um calote, ainda assim concede o crédito, é porque, quando chega a hora em que o consumidor não consegue mais amortizar sua dívida, é porque, ao longo do tempo, ele já deu muito lucro ao banco, muito mais do que o valor dessa dívida.