O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 4,1% em fevereiro em relação a igual mês de 2011, alcançando 36.974 gigawatts-hora (GWh), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A instituição, ligada ao Ministério de Minas e Energia, destacou o aumento do consumo das indústrias, que cresceu 4,5% no mês passado, na mesma base de comparação, impulsionado pelo desempenho positivo verificado nas regiões Centro-Oeste (22,8%), Norte (14,9%) e Nordeste (10,5%), enquanto o consumo no Sudeste segue fraco, com taxa de expansão de apenas 0,7%.
Na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica divulgada hoje, a EPE destaca que o consumo industrial segue forte nas regiões Norte e Centro-Oeste em virtude da produção de novas indústrias recentemente instaladas, que contribuíram para o aquecimento das atividades do setor de extração mineral nos Estados de Goiás, Mato Grosso e Pará. Já no Nordeste a expansão foi influenciada pela base deprimida.
O consumo do segmento comercial também cresceu 4,5%, um desempenho abaixo da média dos últimos 12 meses, de 5,7%. Segundo a EPE, a expansão do consumo da classe demonstra sustentação em todo País, com exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, que apresentaram respectivamente estabilidade (0%) e queda (-0,4%) do consumo. Na região Sudeste, o crescimento em fevereiro dos Estados de Minas Gerais (6,5%) e Espírito Santo (4,1%) sustentaram a taxa regional positiva (0,9%).
O consumo residencial aumentou 2,8% em fevereiro ante igual mês do ano passado. A EPE afirmou que a ocorrência de temperaturas mais baixas do que no ano passado, sobretudo no Sudeste, limitou o crescimento nessa classe. "Como a região representa 53% do consumo nacional, o que acontece em seu mercado influi consideravelmente sobre a taxa verificada no País como um todo", informou a EPE.
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