Os sites de reclamações, como o Reclameaqui, o Reclamao e o Nuncamais, têm ajudado muitos consumidores insatisfeitos com serviços e produtos oferecidos por empresas e que têm problemas não solucionados por meio das centrais de atendimento.
No entanto, para o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), estas soluções são pontuais e não costumam fazer com que as empresas denunciadas respeitem o Código de Defesa do Consumidor.
“Nossa preocupação, em relação a esses sites, é que eles diminuem as buscas das pessoas por soluções coletivas. Quando a solução é individual, em geral, não é visível e não nos permite saber quantas pessoas tiveram o mesmo problema. Assim, o abuso tende a continuar para outros consumidores. Por isso, defendemos que os consumidores não se limitem a esse tipo de reclamação e acionem também os órgãos de defesa do consumidor”, explicou a gerente de Mobilização do Idec, Graziela Taanaka.
Foco no coletivo
De acordo com Graziela, o Idec tem como hábito desenvolver campanhas que permitem às pessoas ver que muitos dos problemas vividos individualmente são coletivos e mais comuns do que parecem.
De acordo com Graziela, o Idec tem como hábito desenvolver campanhas que permitem às pessoas ver que muitos dos problemas vividos individualmente são coletivos e mais comuns do que parecem.
A gerente do Idec ressaltou que o problema não são os sites destinados às reclamações, mas o hábito de se limitar a eles para solucionar os problemas. “A busca do Idec vai além de uma relação de compra e venda e da questão do consumo . Buscamos soluções coletivas e a politização do direito do consumidor. É um movimento maior, que abrange legislação e diversos temas como, por exemplo, o meio ambiente, crimes cibernéticos, metas de qualidade do serviço de banda larga. Enfim, nossa causa é política”, disse Graziela
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