quinta-feira, 27 de junho de 2013

Antes de viagens internacionais é preciso se vacinar contra o sarampo

Com a chegada das férias de julho e a possibilidade de aumento nas viagens internacionais, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, faz um alerta para que seja tomada a vacina contra o sarampo, principalmente se o destino é a Europa. O ideal é que a imunização ocorra 15 dias antes da viagem.

Ao longo de 2012 foram registrados cerca de sete mil casos de sarampo em território europeu, segundo boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria. A vacina tríplice viral, que está disponível gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde), é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.
Em 2013, a doença continua presente em diferentes regiões do mundo, resultando em óbitos no Paquistão e Nigéria, e milhares de casos na China, Turquia, Rússia, Georgia, Gabão, e no Reino Unido. Os Estados Unidos registraram surtos em três estados, relacionados à importação do vírus da Índia e Reino Unido.
No Estado de São Paulo foram registrados cinco casos de sarampo este ano, todos vinculados à importação de outros países. Mas, desde 2000 o Estado não registra circulação endêmica do vírus.
Imunização
Segundo Ralcyon Teixeira, infectologista do Emílio Ribas, os casos de sarampo são mais comuns durante a infância, mas na idade adulta e em crianças menores de um ano de vida, os riscos de complicações pelo vírus costumam ser maiores. A vacina ainda é a forma mais segura de prevenção.

Pelo calendário do SUS, a primeira dose da vacina deve ser aplicada aos 12 meses de idade e a segunda, entre quatro e seis anos. Para os adultos não imunizados, a vacina também está disponível e é indicada para os nascidos a partir de 1960.
A doença 
O sarampo é uma doença de natureza viral altamente contagiosa. Sua transmissão ocorre através do contato com uma pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar. Também têm sido observados alguns casos de contagio por dispersão de gotículas em ambientes fechados, como por exemplo, escolas, clínicas médicas e creches. As pessoas que viajaram ao exterior nos últimos 30 dias ou tiveram contato no mesmo período com alguém que viajou devem ficar atentas quanto aos sintomas da doença.

De acordo com o Teixeira, a doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio. “Os principais indícios do vírus são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e aparecimento inflamações avermelhadas na pele. Ao perceber os sintomas, o indivíduo deve procurar imediatamente atendimento médico”, afirma.
Fonte: Uol 

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