O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, em sua ata da última reunião, divulgada nesta quinta-feira (6), manteve a estimativa de aumento de 5% no preço da gasolina para este ano, conforme já havia sido anunciado na reunião anterior.
O Comitê também manteve a projeção de recuo de 15% na tarifa residencial de eletricidade. A estimativa leva em conta os impactos diretos das reduções de encargos setoriais anunciadas, bem como reajustes e revisões tarifárias programadas para este ano.
No que diz respeito ao preço da tarifa de telefonia fixa, por outro lado, a entidade previu redução de 2% para o acumulado de 2013, enquanto o preço do gás de bujão deve permanecer estável.
Preços administrados
Para o conjunto de preços administrados estima-se variação de 2,5% no acumulado de 2013; ante 2,7% considerados na reunião de abril.
Em 2014, o percentual de aumento manteve-se estável, em relação às últimas reuniões, ficando em 4,5%. Segundo a ata do Copom, esse número foi baseado em componentes sazonais, inflação de preços livres e inflação medida pelo IGP (Índice Geral de Preços).
Copom
O Copom foi criado em junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa básica de juros. Até o final de 2005, as reuniões do colegiado aconteciam com frequência mensal, mas, a partir de 2006, passaram a ocorrer aproximadamente a cada 45 dias, totalizando oito reuniões ao ano.
O modelo adotado no Brasil é similar ao do Federal Reserve, o banco central norte-americano, que tem no FOMC (Federal Open Market Committee) a centralização das decisões de política monetária, trazendo mais transparência ao processo decisório.
De acordo com o Banco Central, os objetivos do Copom são "implementar a política monetária, definir a meta da taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação". Vale lembrar que a taxa de juros fixada na reunião do colegiado é a meta para a Selic, que vigora no período até a próxima reunião do comitê.
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