segunda-feira, 24 de junho de 2013

Língua estrangeira é cada vez mais exigida em concursos

A cobrança de língua estrangeira nos concursos públicos é cada vez maior. O idioma mais exigido ainda é o Inglês, seguido do Espanhol e, em casos menos frequentes, o Francês. Os candidatos devem ter em mente que as provas não exigem fluência nos idiomas, mas conhecimentos de gramática, interpretação de texto e, em alguns casos, do vocabulário específico à área concorrida. 
O conhecimento de línguas costuma ser cobrado em concursos de Nível Superior, mas também é exigido em seleções de níveis Médio e Técnico. Essa exigência faz parte de seleções para a Petrobras, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Central, Detran-RJ, entre outros, além de agências reguladoras, como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Ancine (Agência Nacional do Cinema) e Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). 
GRAMÁTICA E INTERPRETAÇÃO
Coordenadora de Idiomas do Instituto de Desenvolvimento e Estudos do Governo (Ideg), Mariana Lima diz que a tendência é que, cada vez mais, concursos cobrem Inglês e exijam conhecimentos em mais de uma Língua, como o Espanhol. “O nível de dificuldade das avaliações também tende a aumentar com o tempo”, afirma. 
Para a professora de Espanhol Marcela Mathias, fluência não é garantia de boa nota. “Isso porque o candidato muitas vezes confia que não precisa estudar e acaba negligenciando a matéria”, explica. Mariana Lima alerta para o fato de que um concurso não exige o mesmo que uma viagem ou conversa. “Geralmente são apresentados textos de revistas e jornais em questões que cobram gramática e interpretação de texto”, afirma.
Professora de Inglês do site Concurso Virtual, Leila Eto diz que a língua estrangeira deve fazer parte do programa de estudos do candidato desde cedo. “A preparação inclui fazer provas anteriores, um curso específico e uma boa gramática”, aconselha. 
Seleções estão mais globalizadas
A exigência de língua estrangeira nos concursos é resultado do aumento da visibilidade do Brasil no exterior e, portanto, da necessidade de os profissionais estarem preparados para lidar com os estrangeiros.
“Os concursos públicos finalmente acordaram para a globalização. O domínio da língua estrangeira, mais do que um diferencial, é uma exigência no mercado de trabalho”, diz a professora de Espanhol Marcela Mathias. 
Para Mariana Lima, do Ideg, há uma exigência cada vez maior nas empresas públicas para que os funcionários participem de seminários, palestras e congressos no exterior, além de se comunicar com profissionais de outros países.
“O Brasil se tornou um país importante no exterior, por isso a carreira se torna internacionalizada”, explica. 
Para ela, a cobrança de língua estrangeira deixou de ser critério de seleção e se tornou exigência para o desempenho do cargo.
Fonte: O Dia - Online

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