terça-feira, 25 de junho de 2013

Celular já permite saques a distância e autoriza transações bancárias

Mobilidade é aposta de fornecedores de tecnologia para facilitar o dia a dia.
Esqueceu de pagar o marceneiro ou a empregada doméstica, que nâo têm conta em banco? Está viajando quando o filho pede determinado valor em dinheiro? Ou precisa autorizar operações financeiras como gerente financeiro da empresa? Tudo isso ficará mais fácil com o uso do celular para autorizar transações.
Terminal de saque da Itautec: basta aproximar o celular e colocar o dedo indicador
Foto:  Divulgação

A solução já é utilizada por cerca de 300 mil clientes da Caixa Econômica Federal. O banco usa a tecnologia fornecida pela Diebold, que permite cadastrar um dispositivo móvel para autorização de operações.

A comunicação entre terminal e celular funciona por QR Code, código de barras escaneado pela câmera do celular. A funcionalidade é oferecida dentro do aplicativo do banco no aparelho móvel.
Quando o usuário faz uma transferência, as informações sobre a operação são enviadas para o celular, e ele pode ou não autorizar a transação.
"Partimos do pressuposto que às vezes o usuário pode estar sem a carteira, mas certamente não estará sem o celular", diz Rafael Costa, analista de segurança da Gas Tecnologia, empresa da Diebold.
No caso de saques a distância, o usuário cadastra um valor, que poderá ser sacado em qualquer agência do banco. Ele irá gerar um token (código de segurança), que será enviado para o celular de quem vai sacar o valor, e será válido para apenas uma transação.
A mesma tecnologia é aposta também da Wincor, que utiliza a tecnologia por aproximação (NFC) no caso de aparelhos com o sistema operacional Android e o QR Code para aparelhos Apple. "Acreditamos que será o próximo investimento dos bancos depois da biometria", diz o diretor geral da companhia, Inon Neves.
Usos futuros
A solução também poderá ser utilizada para permitir saques excepcionais. Por exemplo, quando o cliente bancário exceder o limite de saque diário, os bancos poderão identificá-lo por meio do celular, e permitir mais operações.
Além disso, investidores poderão criar um 'gatilho' no qual permitem a compra de ações na corretora quando atingirem determinado valor. Quando o valor for registrado, ele poderá receber uma notificação no celular e autorizar ou não a operação.
Um dos usos também pode ser em praças de alimentação. O usuário poderá escolher o cardápio antes de chegar ao local, pelo celular. Na máquina, que poderá ser inclusive rateada pelos restaurantes, basta aproximar o celular para pagar a refeição, e, desta forma, economizar tempo, filas e até mão de obra. O mesmo uso também pode servir em cinemas.
Segurança
O objetivo é facilitar a vida do usuário com segurança, que pode até ser ampliada. Quando a fraude acontece nos terminais, o uso do celular para autorizar a transação, que é enviada diretamente para o banco, dificultam o que o ataque tenha sucesso.
Além disso, o usuário pode, de forma rápida, verificar transações não-autorizadas ao recebê-las em seu celular, e evitar que seu cartão seja bloqueado pelo banco.
Em caso de roubo do aparelho, ele pode ser descadastrado de forma semelhante a um cartão de crédito.
No terminal apenas para saque desenvolvido pelo Itautec, e apropriado para ambientes como drive thrus e transporte coletivo, o tempo de transação diminui em um terço.
Isso porque a interface do terminal migrou para a tela do celular, que é aproximado do caixa para efetuar a transação. O usuário coloca então seu dedo no leitor de biometria para concluí-la.
Fonte: O Dia - Online

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