terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Escolher capacete certo evita dor de cabeça


Não basta usar a cabeça apenas para medição, é preciso saber o tipo de uso e investir em estabilidade.
Capacete bom não é o bonito e sim o que dá conforto e segurança Capacete bom não é o bonito e sim o que dá conforto e segurança
Segurança e experiência até podem andar juntas, mas quando o assunto é a própria vida, não é bom contar com a sorte. O experiente campeão de Fórmula 1, Michael Schumacher foi vítima de um acidente no final do mês passado e trouxe à tona o debate sobre segurança.
O capacete do piloto, que bateu a cabeça em uma pedra enquanto esquiava nos alpes franceses, rachou no meio. Mesmo assim, este foi, segundo os médicos, o detalhe fundamental para a sobrevivência do alemão.
O Brasil não tem neve para se esquiar, mas existem vias públicas onde ocorrem acidentes graves com motociclistas e muitas vezes o uso de um bom capacete também salva vidas.
Das mais de 153 mil internações por acidentes de trânsito no Brasil em 2013, 48% envolveram motociclistas, segundo o Ministério da Saúde.
O capacete é item de segurança obrigatório e, desde 2011, o Inmetro tem que certificar todos os produtos que forem para as prateleiras. Os preços variam bastante e alguns capacetes chegam a custar entre R$ 70 e R$ 3,7 mil.
Detalhes /O design e o tipo da fibra que compõe o casco do capacete são coisas muito grandes para esquecer. A composição do casco determina a resistência da peça ao tipo de impacto que é esperado, logo, existe um capacete para cada tipo de uso.
Além disso, se a utilização for intensa e houver a possibilidade de chuva, o que garante que o capacete não vai embaçar é a viseira, que precisa ser trocada constantemente.
Capacete não é para a vida inteira
Fabricantes aconselham que capacetes de uso contínuo devem ser trocados a cada três anos, desde que não tenha sofrido nenhuma queda. É que após esse período, pode ocorrer diminuição da altura das espumas que formam a forração interna do capacete formando folga.
Réplica de capacete de corrida custa mais que moto zero
O vendedor da loja especializada Zelão Racing, Thiago Ercolin, reforça que o design é muito mais que uma questão estética. “O desenho do capacete determina a aerodinâmica dele, além de definir se a peça vai ficar saindo da cabeça com a moto em movimento ou se vai dar estabilidade ao motociclista”, afirma.
O capacete mais caro entre os encontrados pelo BOM DIA é uma réplica do modelo usado pelo piloto italiano de motociclismo Valentino Rossi e não sai por menos de R$ 3,7 mil. E o alto preço não é só por se tratar de uma réplica.
Existem modelos originais, de alta tecnologia e disponíveis para o público, que chegam aos R$ 3,5 mil e são equipados com antiembaçante de última geração e diversas entradas e saídas de ar para dar mais estabilidade. Alguns modelos ajustam-se ao rosto por meio de bolsas infláveis, que não cedem com o tempo, ao contrário da espuma.
O mais barato custa R$ 70. Ambos são certificados pelo Inmetro e há muita diferença é em relação a segurança, conforto, aerodinâmica e campo de visão.
O modelo mais caro tem casco em fibras carbono e Kevlar, viseira antiembaçante, sistema de ventilação integrada com três entradas e cinco saídas de ar.  O mais simples tem casco de fibra.
Fonte: Agência Bom Dia

Nenhum comentário:

Postar um comentário