
De um dia para o outro, várias cidades brasileiras sofreram uma queda brusca de temperatura. E essa mudança no clima pode fragilizar a saúde de adultos e crianças. Saiba o que fazer
O
outono chegou dia 20 de março, mas, para alguns brasileiros, as
temperaturas mais amenas só apareceram há alguns dias. A mudança brusca
nos termômetros, ainda que traga um alívio em meio ao calorão, pode
mexer com a saúde de adultos e crianças.
De acordo com a pediatra, alergista e imunologista Fátima Rodrigues Fernandes, do Hospital Infantil Sabará e do Instituto PENSI (SP), o clima mais frio aumenta a incidência de algumas doenças respiratórias, como rinite, sinusite, faringite, laringite, bronquite, bronquiolite e asma, que causam, entre outros desconfortos, coriza, obstrução nasal, tosse, falta de ar e até febre, no caso das infecções virais ou bacterianas.
Isso
acontece por conta das características próprias das estações mais frias
do ano, que, além da queda de temperatura, levam à baixa umidade
relativa do ar. “O clima frio e seco está relacionado com uma maior
concentração de partículas nocivas no ar que respiramos, que podem
causar inflamações nas vias respiratórias. A mudança brusca de
temperatura também é prejudicial, sobretudo para os alérgicos”, alerta
Fátima.
Principais cuidados
Crianças
pequenas e idosos são os mais suscetíveis a terem algum tipo de
complicação com o vai-e-vem dos termômetros. Porém, é possível minimizar
os efeitos tomando algumas atitudes simples:
• Coloque nas crianças roupas adequadas à temperatura. Mas, lembre-se de lavar os casacos, cobertores e mantas guardados por bastante tempo antes do uso.
•
Mantenha o ambiente limpo e arejado. A limpeza diária da poeira com
pano úmido, a troca frequente da roupa de cama e a abertura das janelas
durante o dia propiciam melhor circulação do ar e eliminação de
partículas.
• Hidrate as crianças. Manter a hidratação por meio do aumento da oferta de líquidos por boca e também hidratando com frequência nariz, olhos e pele é muito importante.
• Evite aglomerações, sobretudo onde tenham pessoas doentes.
•
Evite poluentes em casa, como fumaça de cigarro, perfumes e cheiros
fortes; e trate eventuais focos de mofo, retirando o fator que causa
umidade.
• Vacine o seu filho. Manter a vacinação em dia reduz o risco de complicações e internações caso a criança pegue alguma doença.
•
Procure o médico. Em pacientes com alergias e outras doenças crônicas,
a conversa com o médico é essencial para se obter a melhor conduta e
prevenir crises.
E lembre-se: ao perceber qualquer sintoma no seu filho, procure assistência médica para evitar complicações.
Fonte: Revista Crescer
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