O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu variação de
0,48%, na segunda prévia de agosto, o que representa um acréscimo de
0,02 ponto percentual acima do resultado anterior (0,46%). A apuração
mostra que diminuiu a intensidade de alta, já que na primeira prévia, o
índice tinha passado de 0,37% para 0,46%.
O levantamento é feito
pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas
(Ibre/FGV), em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo
Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Foram constatados acréscimos
em seis dos oito grupos pesquisados com destaque para transportes (de
0,32% para 0,36%) sob a influência do etanol (de 0,96% para 2,19%). Em
saúde e cuidados pessoais, o índice subiu de 0,87% para 0,91%, puxado
pelos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 2,38% para 2,58%).
No
grupo educação, leitura e recreação , houve alta de 1,10% ante 1,06%
sob o efeito, principalmente, do reajuste dos ingressos para show
musical (9,49% para 11,87%). Em comunicação , a taxa passou de 0,18%
para 0,55% com a tarifa de telefone móvel 1,86% mais cara ante uma
variação de 0,01%.
Inversão da queda
Já
em habitação, houve inversão da queda de 0,01% para uma estabilidade.
Nesta classe de despesa, a maior contribuição foi o aumento nos serviços
de conserto de eletrodomésticos (0,88% para 1,13%). E, no grupo
vestuário, houve ligeira elevação (de 0,31% para 0,32%) e, entre os
artigos que mais pressionaram o índice, está a camisa masculina (0,73%
para 1,00%).
Nos dois grupos restantes, foram verificados aumentos em ritmo menor
do que na apuração passada: alimentação (de 0,72% para 0,69%) e despesas
diversas (de 0,31% para 0,19%).
Os itens que mais pressionaram a
inflação no período foram: leite tipo longa vida (11%); show musical
(11,87%); refeições em bares e restaurantes (0,82%); perfume (4,38%) e
plano e seguro saúde (1,05%).
Em sentido oposto, os itens que
mais colaboraram para conter o avanço foram: batata-inglesa (-18,95%);
tarifa de eletricidade residencial (-1,67%); cebola (-26,75%); tomate
(-9,91%) e alface (-9,13%).
Fonte: EBC
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