segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Pesquisa mostra que três em cada dez compram produtos piratas

Três em cada dez brasileiros confirmam que consomem produtos piratas. A aquisição de bens fabricados ou distribuídos ilegalmente no país teve ligeira alta de 2015 para 2016, segundo levantamento feito pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos.
A pesquisa, de acordo com a Agência Estadão Conteúdo, mostra que o percentual de pessoas que declarou ter comprado algum produto pirata aumentou de 28% no ano passado para 32% em 2016. Apesar da piora, o índice de aquisição desses bens ainda está abaixo da média histórica (de 40%) e distante do ápice registrado em 2011 (de 52%).
A principal motivação foi o preço mais baixo, citada por 96% dos entrevistados. No entanto, cerca de um terço dos compradores não ficou satisfeita com o produto: 35% declararam ter se arrependido de fazer a compra. Entre os que tiveram uma experiência negativa com o produto pirata, 92% deles se queixaram da falta de qualidade do item, enquanto que outros 16% lembraram da ausência de garantia do bem adquirido. Outros 4% se disseram desapontados por terem descoberto que o produto era roubado
DVDs na liderança
Os DVDs lideram o ranking dos produtos piratas mais consumidos (lembrados por 62% dos entrevistados), seguidos por CDs (56%), roupas (14%), calçados, bolsas ou tênis (10%), brinquedos (10%), óculos (8%), equipamentos eletrônicos (7%) e relógios (6%), entre outros.
Segundo a pesquisa da Fecomércio-RJ, não há diferenças regionais significativas no consumo de produtos piratas no país. A Região Norte teve 38% da população confirmando aquisição de bens alternativos, seguida por Centro-Oeste (37%), Sul (32%), Sudeste (32%) e Nordeste (28%).
A pesquisa foi feita com 1.200 entrevistados, no período de 30 de julho a 9 de agosto de 2016, em 72 municípios brasileiros, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife. A série histórica teve início no ano de 2006.
Fonte: O Dia

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