quarta-feira, 31 de maio de 2017

Número de empresas com contas em atraso cresce em abril

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Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indicam que o número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 4,30% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi a menor variação para o mês de abril desde 2011. Na comparação com o mês anterior a alta foi de 0,75%.
Segundo os dados, a Região Nordeste lidera o crescimento da inadimplência entre as empresas, com aumento de 5,59% em abril na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste (4,43%), Norte (4,39%), Centro-oeste (3,51%) e Sul (1,93%).
“O recuo da atividade econômica tem refletido em queda do faturamento das empresas e na capacidade dos empresários honrarem seus compromissos e manterem um bom fluxo de caixa. Mas por outro lado, os índices vêm crescendo em um ritmo menor, em decorrência da maior restrição ao crédito e da menor propensão a investir. Com menos custos e menos tomada de crédito, consequentemente, há menos endividamento”, disse o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
No indicador dívidas em atraso o crescimento também foi o menor já observado para os meses de abril desde o ano de 2011: alta de 1,99% na comparação anual. Na comparação mensal, na passagem de março para abril, a variação positiva foi de 0,41%.
Entre os segmentos devedores, as altas mais expressivas ficaram com os ramos de serviços (7,31%) e indústrias (3,90%), seguidos pelas empresas que atuam no setor de comércio (3,12%). O segmento de agricultura foi o único a apresentar queda na quantidade de empresas com contas em atraso (- 1,57%).
Já o setor credor,que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas, são as empresas do ramo do comércio (8,29%), seguidas das indústrias (7,10%), serviços, que engloba bancos e financeiras (0,19%). O único segmento a apresentar queda foi o de agricultura (-16,80%).
“Espera-se, para os próximos meses, que a atividade econômica se mantenha fraca e os empresários permaneçam cautelosos, devido ao cenário de grande incerteza política, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas em patamares discretos frente à série histórica como um todo”, observou a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Fonte: EBC

MEC adia para 16 de junho prazo para renovação do Fies


Image result for MEC adia para 16 de junho prazo para renovação do FiesO prazo para renovação dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que terminaria hoje (31), foi adiado para o dia 16 de junho. Cerca de 1,28 milhão de estudantes devem realizar o aditamento neste semestre. Até a manhã desta quarta-feira, 1,05 milhão de contratos tinham sido renovados.
Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), o prazo foi prorrogado "para que nenhum estudante seja prejudicado".
O aditamento dever ser feito no Sistema Informatizado do Fies (SisFies). Durante a manhã de hoje, o sistema estava fora do ar. A Agência Brasil entrou em contato com MEC e FNDE e aguarda um posicionamento.
Os contratos do Fies devem ser renovados a cada semestre. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas faculdades e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas instituições no SisFies.
No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o estudante precisa levar a documentação comprobatória ao agente financeiro (Banco do Brasil ou Caixa) para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.
Fonte: Agência Brasil

Enem 2017: número de pedidos de atendimento especializado e específico cai

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O número de pedidos de atendimento especializado e específico para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 foi menor que o registrado em 2016. Neste ano foram feitos 52.270 pedidos de atendimento especializado e 8.716 de atendimento específico, segundo balanço divulgado ontem (30) pelo Ministério da Educação (MEC). No ano passado, foram registrados 72 mil pedidos de atendimento especializado e 107,4 mil atendimentos específicos.
Grande parte da redução dos atendimentos específicos se deve aos sabatistas. No ano passado, 78,8 mil candidatos pediram para começar a prova mais tarde no sábado, após o sol se pôr, por motivos religiosos. Neste ano, o exame será aplicado em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro.
O atendimento especializado é concedido àqueles com condições de autismo, baixa visão, cegueira, deficiência física, deficiência intelectual/mental, déficit de atenção, discalculia, dislexia, surdez, deficiência auditiva, surdocegueira e visão monocular. Já o atendimento específico é garantido a gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e, a partir de 2017, a outras condições específicas, como diabéticos que usem bomba de insulina.
Neste ano, os estudantes que solicitaram esse tipo de atendimento tinham de inserir no sistema de inscrição documentos que comprovassem a necessidade, como o laudo médico com o código de Classificação Internacional de Doenças (CID). Cerca de 5,6 mil pedidos foram negados. "Neste ano pedimos que, no ato da inscrição, o estudante anexasse o laudo médico, a medida reduziu o número de solicitações", disse a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini.
Neste ano, o exame terá 2,1 mil gestantes, 6,3 mil lactantes e 308 idosos. Além disso, 13 mil candidatos com alguma deficiência física; cerca de 2,2 mil surdos e 4,9 mil com deficiência auditiva; 964 cegos, 2 mil com visão monocular e 8,2 mil com baixa visão; 2,6 mil com deficiência intelectual, além de outros candidatos que solicitaram atendimento especializado.
Novidade em 2017, a prova de vídeo-libras – prova em vídeo traduzida em Língua Brasileira de Sinais (Libras) – foi o recurso mais pedido pelos participantes com deficiência auditiva, com 1.894 solicitações. As opções tradutor intérprete de Libras e leitura labial receberam, respectivamente, 1.489 e 1 mil pedidos.
O Enem recebeu 7,6 milhões de inscrições este ano, sendo que 6,1 milhões foram confirmadas. O resultado pode ser usado para concorrer a vagas em instituições públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Fonte: EBC

Enem 2017 tem 6,1 milhões de inscrições confirmadas


Image result for Enem 2017 tem 6,1 milhões de inscrições confirmadasO Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá pelo menos 6.135.418 candidatos, segundo balanço divulgado ontem (30) pelo Ministério da Educação (MEC). O número poderá mudar, pois a pasta ainda recebe recursos dos estudantes. Ao todo, 7.603.290 fizeram a inscrição no sistema entre os dias 8 e 19 de maio. As inscrições só são confirmadas após o pagamento da taxa do exame que, neste ano, foi de R$ 82.
Mais de 1,4 milhão de estudantes não pagaram a taxa. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o percentual de candidatos que não confirmaram a inscrição foi o maior desde 2012 e chegou a 19,3%. Em 2012, 10,8% dos candidatos não confirmaram a inscrição. Em 2013, a taxa foi 8,4%, em 2014, 8,1% e em 2016, 7%.
Segundo a pasta, o número de inscritos confirmados ainda pode mudar. Vários candidatos reclamaram que pediram isenção no exame e atendem aos critérios, mas tiveram o pedido negado. O ministério abriu um prazo até dia 25 de junho para que esses candidatos enviem documentos comprobatórios ao Inep.
"A orientação do MEC é que se faça cumprir a legislação", disse o ministro da Educação, Mendonça Filho. "A disposição é no sentido de quem tiver feito a inscrição, o direito será preservado e assegurado. Mas não podemos assegurar que pessoas que não tenham condições de isenção possam se beneficiar dessa gratuidade", acrescentou.
De ontem para hoje, cerca de 7 mil candidatos tiveram o pedido de isenção negado. A autarquia não informou quantos pedidos foram feitos. Neste ano, a comprovação era feita na hora da inscrição, mediante a inserção de documentos no próprio sistema que cruzava automaticamente as informações com a base de dados da Receita Federal e do CadÚnico, além do Censo Escolar.
Pelas regras do exame, estão isentos os estudantes que cursem o último período do ensino médio em escola pública; integrantes de famílias que recebam até três salários mínimos (R$ 2.811) no total ou até meio salário mínimo (R$ 468,50) por pessoa e que, além disso, estejam inscritos no CadÚnico; e os membros de famílias com renda per capita igual ou menor a um salário mínimo e meio (R$ 1.405,50) e que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada.
Expectativa
O número de inscritos total (mais de 7,6 milhões) bateu os 7,5 milhões esperados pelo Inep. O número é menor que o registrado no ano passado (9,3 milhões). A redução já era esperada pelo governo porque, a partir deste ano, o Enem não servirá mais para certificar o ensino médio. Cerca de 1 milhão de candidatos usavam a prova para obter o diploma dessa etapa de ensino. Agora, isso será feito exclusivamente pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
Para confirmar a inscrição, os estudantes tinham que pagar a taxa de inscrição de R$ 82. O valor foi uma das principais reclamações dos estudantes nas redes sociais. Até o ano passado, a taxa para fazer o Enem era R$ 68. O prazo para o pagamento terminou no dia 24.
De acordo com o balanço do MEC, 4.135.822 tiveram a isenção confirmada e 1.999.596 pagaram o exame. Este ano, 32,6% pagaram a taxa, maior porcentagem desde 2014, quando 26,5% eram pagantes; em 2015, foram 25,5% e, em 2016, 23,2%.
Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, aqueles que pagaram o exame e tiverem a isenção confirmada, não receberão o dinheiro de volta e aqueles que não pagaram e não tiverem a isenção confirmada estarão excluídos do exame.
Neste ano, o Enem será nos dias 5 e 12 de novembro. O resultado pode ser usado para concorrer a vagas em instituições públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Fonte: Agência Brasil

Percentual de famílias endividadas recua em maio após três altas consecutivas


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O percentual das famílias endividadas em maio deste ano foi de 57,6%, com queda de 1,3 ponto percentual em relação a abril, que foi de 58,9%. O resultado é 1,1 ponto percentual abaixo dos 58,7% de maio do ano passado.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (31) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e indica que a retração de maio ocorre depois de três meses consecutivos de alta no indicador.
Também aumentou o percentual das famílias com contas ou dívidas, tanto na comparação mensal quanto em relação a maio do ano passado. Em comparação com o mês de abril, a queda foi de 0,1 ponto percentual, passando de 24,1% em abril para 24,2% em maio. Entre maio de 2016 e maio de 2017, a queda foi dde 0,05 ponto percentual, de 23,7% para 24,2%.
Na avaliação da economista da CNC Marianne Hanson, “a redução recente do indicador pode estar relacionada à queda na margem do custo de crédito, além do ritmo ainda fraco de concessão de empréstimos e financiamentos para as famílias”.
Inadimplência
Mesmo com a queda do percentual de famílias endividadas, a proporção das famílias com dívidas ou contas em atraso teve leve aumento, alcançando 24,2% em maio contra 24,1% de abril e 23,7% de maio do ano passado.
A pesquisa indica que houve diminuição de 9,5% na parcela das famílias que declararam não ter como pagar as dívidas de maio para abril. Já na comparação com maio do ano passado, o percentual de famílias que declaram não ter como pagar suas dívidas aumentou 0,5 ponto percentual, de 9,5 em maio último para 9% em maio do ano passado.
A proporção de famílias que se declararam muito endividadas registrou queda em ambas as comparações. Na comparação mensal: de abril para maio, o percentual caiu de 14,3% para 13,7% do total de famílias (0,3 ponto percentual); e na anual 1,2 ponto percentual (de 14,3% para 13,1%).
Dívidas em atraso
A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor mostra que o tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas ficou estável entre maio de 2017 e maio de 2016, em 62,6 dias.
Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7 meses, sendo que 33,2% das famílias têm dívidas por mais de um ano. Entre as endividadas, 20,9% afirmam ter mais da metade da renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.
O cartão de crédito continuou como principal forma de endividamento, abrangendo 77% das famílias que declararam ter dívidas; seguido de carnês (15,6%) e de crédito pessoal e financiamento de carro (10,4%).
A Peic Nacional é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal, com cerca de 18.000 consumidores.
Fonte: Agência Brasil

Confiança do consumidor recua 2,7% em maio, diz CNI

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A confiança dos brasileiros voltou a cair. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), que sintetiza o sentimento dos brasileiros em relação à expectativa econômica, registrou 100,6 pontos em maio, um recuo de 2,7% frente a abril.
O indicador está ainda 4,4% menor do que o registrado no mesmo mês do ano anterior. Desde maio de 2016, não havia queda na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Quanto menor o índice, mais pessimista é a avaliação dos consumidores. As informações são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (31).
De acordo com o levantamento, a queda da confiança do consumidor para um nível inferior ao de maio do ano passado aumenta a preocupação sobre a evolução da demanda de consumo para os próximos meses e, consequentemente, para a atividade econômica. Além disso, o Inec, que em maio ficou 7,3% abaixo da média histórica, vem alternando crescimentos e quedas desde o início do ano. No entanto, os dois últimos recuos, de março e maio, foram mais fortes que as duas últimas altas no indicador, ocorridas em fevereiro e abril, segundo a CNI,
Na comparação com abril, a maioria dos componentes do Inec assinalou queda em maio, com exceção do índice de compras de maior valor, que cresceu 3,1% no período. Os recuos mais expressivos foram em relação aos índices de endividamento, com retração de 6,3% em maio ante abril, e a expectativa sobre a própria renda, que caiu 5,9% no período. Isso significa que os brasileiros estão mais endividados e mais pessimistas em relação à evolução da renda, informou a CNI.
O índice de expectativas sobre a inflação teve queda de 4,4% em maio frente abril, sinalizando pessimismo em relação à evolução dos preços. O indicador de perspectivas sobre o desemprego recuou 3,4% no período, indicando que os brasileiros estão pessimistas sobre o mercado de trabalho. Além disso, o índice sobre situação financeira retraiu 3,5%, mostrando piora nas finanças pessoais em maio, na comparação com os últimos três meses.
O Inec também antecipa tendências de consumo. Consumidores com perspectivas positivas em relação ao emprego e à situação financeira tendem a comprar mais, o que contribui para a retomada da atividade econômica.
A pesquisa, feita em parceria com o Ibope Inteligência, ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 18 e 22 de maio.
Fonte: EBC