O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano pela
11ª vez seguida. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,93% para 3,92%, de acordo com o
boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas, pelo Banco
Central (BC), e divulgada às segundas-feiras.
A projeção para a
inflação este ano está abaixo do centro da meta, que é 4,5%. A meta tem
ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa
caiu 4,36% para 4,34%, no segundo ajuste seguido.
A projeção de
instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno
Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país)
permanece em 0,50%, este ano e em 2,50%, em 2018.
Para as instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, encerrá 2017 e 2018 em 8,5% ao ano.
Atualmente,
a Selic está em 11,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados
para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom
aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera
reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e
estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos,
a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção
e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Fonte: Agência Brasil
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