A atividade econômica cresceu 1,12% no primeiro trimestre deste ano,
na comparação com o último trimestre de 2016. É o que mostra o Índice de
Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), dessazonalizado
(ajustado para o período), divulgado hoje (15), em Brasília.
O
indicador mostra que o país saiu da sua maior recessão econômica, com
registro de retração nos dois últimos anos. Em 2015, o Produto Interno
Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país),
indicador oficial calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), teve queda de 3,8%. No ano passado, o PIB encolheu
3,6%.
Em relação ao primeiro trimestre de 2016, houve crescimento
do IBC-Br de 0,29%, de acordo com os dados sem ajustes já que a
comparação é entre períodos iguais.
Queda seguida de crescimento
Em
março, o índice dessazonalizado apresentou queda de 0,44% em relação a
fevereiro. Essa foi a primeira queda mensal neste ano. Em fevereiro,
houve crescimento de 1,37% e em janeiro, expansão de 0,37%, em relação
aos meses anteriores.
Na comparação entre março deste ano e o
mesmo período de 2016, houve crescimento de 1,05%. Em 12 meses
encerrados em março, o indicador ainda acumula retração de 2,78%.
O
IBC-Br é um mecanismo que avalia a evolução da atividade econômica
brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de
juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de
atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e
agropecuária, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo
BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade
econômica. Mas o indicador oficial é o PIB.
Fonte: EBC
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