As vendas de novas cotas de consórcios cresceram 4,7% no primeiro
trimestre deste ano na comparação com igual período de 2016, aponta
levantamento da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios
(Abac).
Foram negociadas 532,5 mil unidades de janeiro a março,
enquanto nos três primeiros meses do ano passado foram 508,6 mil. Os
indicadores positivos, no entanto, não se refletiram no volume de
participantes, que caiu de 7,11 milhões para 6,97 milhões no período
analisado.
A maior alta foi verificada nos consórcios de
serviços, com alta de 86,9%. O setor foi o que mais cresceu, passando de
3,05 mil para 5,7 mil novas cotas. Em números absolutos, no entanto, é o
que tem menor peso.
As negociações de consórcios de
eletroeletrônicos e outros bens duráveis cresceram 23%, com 3,85 mil
cotas comercializadas no primeiro trimestre do ano.
Os consórcios
de veículos leves aumentaram 16,1%, alcançando 254,6 mil cotas vendidas
no primeiro trimestre deste ano. Este é o setor mais representativos do
sistema de consórcios. Também apresentaram alta os setores de imóveis
(12%) e veículos pesados (8%).
Queda
O
único setor a apresentar retração foi o de motocicletas, com queda de
9,2%. No entanto, o setor é o que concentra o maior volume de cotas
negociadas: o total vendido passou de 229 mil nos primeiros meses de
2016 para 208 mil neste ano. Os resultados foram comemorados pela Abac,
mas de forma “comedida”.
“Acreditamos que poderemos voltar a
patamar mais alto, gradualmente, pois o consumidor vem assumindo boas
práticas financeiras quando, por exemplo, opta pelo consórcio para suas
realizações”, avaliou o presidente-executivo da associação, Paulo
Roberto Rossi.
O tíquete médio – valor intermediário da cota de
um consórcio – manteve-se em elevação, segundo os dados da Abac. Em
janeiro, o valor era R$ 36,8 mil e, em março, chegou a R$ 40,2 mil. Em
2016, a média ficou praticamente estável, com “viés de baixa”, com valor
de R$ 33,3 mil.
Em relação aos créditos comercializados, houve
avanço em 2017, passando de R$ 6,47 bilhões em janeiro para R$ 7,11
bilhões em março. No mesmo período do ano passado, os valores variaram
de R$ 5,67 bilhões para R$ 6 bilhões.
Fonte: Agência Brasil
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