O Indicador Antecedente de Emprego, da Fundação Getulio Vargas (FGV),
avançou 1,5 ponto em julho, alcançando 98,4 pontos, depois de duas
quedas consecutivas. Ele é calculado em uma escala de zero a 200 pontos,
com base na expectativa de consumidores e de empresários da indústria e
dos serviços em relação ao mercado de trabalho nos próximos meses.
No
trimestre, no entanto, o indicador acumula queda de 0,7 ponto. Segundo a
FGV, apesar das quedas dos dois meses anteriores, o índice antecedente
de emprego continua em nível elevado, já que ainda existe forte otimismo
em relação à geração de empregos na economia brasileira.
Indicador Coincidente de Desemprego
Já
o Indicador Coincidente de Desemprego, que mede a percepção dos
consumidores em relação ao desemprego no país, piorou 0,7 ponto em
julho. É a primeira vez que ele apresenta piora no ano.
A FGV
acredita, no entanto, que esse resultado “não parece significar uma
inflexão na tendência de melhora do mercado de trabalho. O aumento do
emprego e a redução da taxa de desemprego têm sido consistentes com a
suave melhora da economia dos últimos meses”, diz a FGV.
Fonte: EBC
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